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quarta-feira, 30 de março de 2022

Live Comemorativa - 15 anos da Rede um Grito pela Vida

Começa hoje a nossa celebração dos 15 anos da Rede Um Grito Pela Vida! Assista a nossa live, logo mais, às 19h30min, com transmissão ao vivo pelo facebook e youtube!

15 anos da Rede Um Grito Pela Vida

 Hoje é o nosso dia!
Parabéns pelos nossos 15 anos de vida e missão!
Esta é a nossa Rede e a nossa Missão!


terça-feira, 29 de março de 2022

Curitiba: Presença da Rede Um Grito pela Vida no Curso de Coordenadores/as de Comunidades Religiosas


A Rede Um Grito Pela Vida marcou presença durante o Curso de Coordenadores/as de Comunidades de Religiosos/as, promovido pela Conferência dos Religiosos do Brasil, regional Curitiba, no Paraná.

O evento, realizado entre os dias 16 a 18 de março, contou com grande presença de religiosos e religiosas de várias congregações e institutos. 

Na oportunidade, a Rede promoveu ação de conscientização e sensibilização, divulgou as ações realizadas e convidou a Vida Religiosa Consagrada ali presente a aderir a esta causa profética. 





15 anos da Rede um Grito pela Vida: “Tecida por muitas mãos, por muitas vidas, por muitos rostos”


A celebração dos 15 anos da Rede um Grito pela Vida, que acontece no dia 30 de março de 2022, é momento para “poder fazer memória de um caminho percorrido”, segundo a Ir. Rose Bertoldo, que coordena o Núcleo de Manaus da Rede um Grito pela Vida junto com Diana Fernandes.

A Rede um Grito pela Vida, nascida em 30 de março de 2007, iniciou sua caminhada no Regional Norte 1 em 2011, momento em que foi criado o Núcleo de Manaus. Posteriormente foram criados os núcleos de Itacoatiara, Roraima, Tefé e Anori. A Rede um Grito pela Vida também contribuiu na criação da Rede de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, que trabalha no Brasil, na Colômbia e no Peru.

No Regional Norte 1 da CNBB, uma das causas permanentes é: “migrantes e vítimas do abuso e exploração sexual e do tráfico de pessoas”, reafirmando a importância do trabalho da Rede um Grito pela Vida.

Para a secretária executiva do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos de Brasil, se trata de “uma rede que ao longo desses 15 anos foi tecida por muitas mãos, por muitas vidas, por muitos rostos". No momento em que a Rede um Grito pela Vida completa 15 anos, a Ir. Rose Bertoldo afirma que “queremos agradecer por cada pessoa, homem e mulher, que fez parte da Rede um Grito pela Vida, que faz parte, e tem contribuído nesse processo de prevenção às violências, do abuso, da exploração sexual e do tráfico de pessoas”.

A Ir. Rose Bertoldo disse que “guardamos em nossos corpos o rosto de muitas crianças, meninas, mulheres e homens, as quais fizeram parte desse processo de formação”. A religiosa do Imaculado Coração de Maria, destacou que “com o coração agradecido celebramos esta festa da Rede um Grito pela Vida”.

“Nesses 15 anos não podemos esquecer de promover o sentimento maior, que é de gratidão”, segundo Diana Fernandes. Ela destaca “como somos gratas”, afirmando que “sabemos que passamos por muitas escutas difíceis, por cada rosto de criança e de adolescente ao relatar um abuso, uma exploração sexual, como também de mulheres de tráfico de pessoas”.

As coordenadoras do Núcleo da Rede um Grito pela Vida de Manaus, lembraram o lema da celebração dos 15 anos: “15 anos, no Grito da Vida nasce a Esperança”. O Núcleo Manaus faz memória dos 15 anos com uma celebração na sede da Conferência dos Religiosos e Religiosas do Brasil, às 14 horas do dia 30 de março, que será transmitida pelo Facebook do Regional Norte 1 da CNBB.



Por: Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1


domingo, 27 de março de 2022

Mensagem da Coordenação Nacional - 15 anos da Rede Um Grito pela Vida

 Rede Um Grito Pela Vida - 15 anos!
Vamos começar a nossa celebração?
Nosso ponto de partida será uma live no próximo dia 30 - Dia do nosso aniversário! Confira o Convite da nossa coordenação!

Seminário de Formação sobre Tráfico Humano: um crime invisibilizado que “crucifica milhões de pessoas em todo o Planeta”

 Mais de 90 lideranças de todas as regiões do Brasil estão reunidas nos dias 24 e 25 de março para participar do Seminário Nacional (online) de Formação para o Enfrentamento ao Tráfico Humano. O evento conta com a organização da Comissão Episcopal Pastoral Especial de Enfrentamento ao Tráfico Humano da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O Seminário foi aberto com uma Audiência Pública, onde em uma mesa de diálogo, que teve como tema “O papel da Igreja, da Sociedade, do Estado no Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas”, representantes da Comissão dos Direitos Humanos do legislativo, Ministério Público do Trabalho e organizações da Sociedade Civil tem debatido, em um olhar amplo, aprofundando as realidades que promovem o tráfico de pessoas, os mecanismos de acompanhamento e a construção concreta de articulação e formação nas bases.

Estamos diante de um tema difícil, pois ele é “invisibilizado pela sociedade”, segundo Dom Evaristo Spengler. O Presidente da Comissão Episcopal Pastoral Especial de Enfrentamento ao Tráfico Humano da CNBB lembrava a Campanha da Fraternidade de 2014, que abordou essa temática, que levou as paróquias, as comunidades a se perguntar se o tráfico de pessoas ainda é um problema. Cabe lembrar, segundo o bispo da Prelazia de Marajó, que a escravidão foi legal no Brasil até pouco mais de 100 anos atrás, e que “essa mentalidade ainda persiste em muitas pessoas ainda, e talvez na sociedade como um todo”.

O bispo falava de uma realidade que trata as pessoas como mercadoria e de como o tráfico de pessoas se reinventou com a pandemia, usando muito as redes sociais, buscando aumentar o lucro para pessoas gananciosas e sem escrúpulos. Nessa conjuntura em que o lucro domina, a pessoa vira um objeto, algo que se faz realidade de uma forma muito sutil. Dom Evaristo lembrou as palavras do Papa Francisco, em que diz que “o mundo não terá paz enquanto não houver uma cultura do cuidado”.



Frente a isso, ele falou da cultura da guerra, que começa pela competição, a concorrência, o fato de querer mais, educando para o vale tudo, o que demanda uma nova mentalidade de solidariedade, de cooperação, da cultura da paz que nos fala o Papa Francisco. O presidente da Comissão chamou a todos a contribuir, também a Igreja, segundo nos lembram os documentos do Concílio Vaticano II, algo que tem sido assumido pela Comissão Episcopal Pastoral Especial de Enfrentamento ao Tráfico Humano da CNBB. A mesma atitude deve estar presente na sociedade e no Estado, em um trabalho em rede que leve a fazer realidade uma vida digna para todos.  

Os desafios para o combate ao tráfico humano no Brasil foram abordados por Natália Suzuki da Organização Repórter Brasil. A jornalista partiu da ideia de que estamos diante de uma questão que impacta a sociedade como um todo. Essa é uma realidade que “deve nos incomodar profundamente, deve nos provocar todos os dias a nos indignar e a lutarmos contra”. De fato, estamos diante de uma temática nova na Agenda Pública, que até poucos anos atrás era só abordado por grupos específicos. Aos poucos tem entrado dentro das políticas públicas, algo que ainda não é algo simples, segundo Suzuki.

Estamos diante de um crime que vem camuflado com outras coisas, dificultando os diagnósticos. Isso deve nos levar a entender que “o tráfico de pessoas, quase sempre está relacionado com alguma outra prática criminosa”, como algo que ajuda a entender onde está o problema, afirmou a jornalista. A isso se junta a escassez de recursos do Poder Público, o que demanda o envolvimento da sociedade civil e da Igreja, para ajudar a mudar o contexto, para mudar a vulnerabilidade dos indivíduos e reduzir a desigualdade. Para isso se torna de grande importância a incidência em nível local, trabalhar em rede, superar o que já sabemos e fazer diagnósticos novos que levem a uma política de combate ao tráfico de pessoas.

Uma expressão do tráfico de pessoas é o trabalho escravo, uma temática que foi abordada pelo Procurador Italvar Filipe de Costa Medina do Ministério Público do Trabalho, que começou sua fala definindo o trabalho escravo como um crime, segundo recolhe a legislação brasileira. No Brasil existem trabalhadores que são “tratados como uma coisa, desprovidos da sua dignidade”, segundo o Procurador. Ele mostrou as diferentes modalidades de trabalho escravo: trabalho forçado, jornada exaustiva, mostrando exemplos de como isso se torna realidade no país, recordando também os passos dados nas últimas décadas no combate ao trabalho escravo, onde a Igreja católica teve um papel decisivo.



A legislação brasileira recolhe os fatos que determinam o que constitui trabalho escravo, sendo reclamadas pelo Procurador políticas públicas que enxerguem essa realidade. Nesse sentido, relatou alguns dos passos que já foram dados e as atuações que estão sendo realizadas desde o Ministério Público e a Polícia Federal, insistindo na importância de que as pessoas sejam conscientes que essa realidade existe e que “as denúncias sejam levadas aos órgãos competentes para que o trabalho escravo seja combatido e definitivamente erradicado no país”.

O papel do Governo Federal no Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas foi abordado pela deputada Erika Kokay, da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. O Brasil participa de uma história que “é permeada por um povo escravizado, são milhões de pessoas que foram arrancadas da sua própria existência e foram escravizadas aqui no Brasil”, segundo a deputada, que refletia sobre a coisificação e desumanização vivida por essas pessoas, algo que foi “carregado no corpo e na alma”.

Em suas palavras refletiu sobre a condição de sujeito e a liberdade como algo que determina a humanidade da pessoa, o que rompe o tráfico de pessoas, que promove a visão da pessoa como mercadoria. No Brasil desaparecem 226 pessoas por dia, muitas delas submetidas ao tráfico de pessoas, segundo a deputada, que também refletiu sobre a discriminação como causa da exploração sexual de crianças e adolescentes. Ela chamou a fazer um grande movimento no conjunto da sociedade, a construir redes, buscando condições de cuidado para todos e todas, e fomentar o protagonismo para evitar o tráfico de pessoas.



O papel da Sociedade Civil no Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas foi a questão abordada pela Irmã Eurides Alves de Oliveira, ICM. A religiosa começou lembrado as palavras do Papa Francisco que afirma que “O tráfico de pessoas continua sendo uma ferida no corpo da humanidade contemporânea, uma chaga na carne de Cristo”. A membro da Comissão Episcopal de Enfrentamento ao tráfico de Pessoas e da Rede Um Grito pela Vida vê o enfretamento do tráfico de pessoas como um desafio urgente e necessário, um crime invisibilizado que “crucifica milhões de pessoas em todo o Planeta”.

A erradicação é missão de todos e todas, “que acreditamos na possibilidade de um outro mundo possível”, segundo a religiosa. Para isso se faz necessário a superação da indiferença e da alienação, reclamando o papel do Estado, inoperante, indiferente e totalmente silenciado nos últimos anos em relação com o tráfico de pessoas, inclusive em retrocesso, denunciou a Ir. Eurides.

A religiosa foi relatando os passos dados pela sociedade civil e pela Igreja, “presente onde o Estado não está ou não quer estar”, enfatizando a importância do trabalho de base e de incidência política. Nesse sentido destacou a missão da Rede um Grito pela Vida, da Comissão Pastoral da Terra, da Comissão Justiça e Paz, da Pastoral da Mulher Marginalizada, da Associação Brasileira de Defesa da Mulher, Infância e Juventude. Por isso, a Ir. Eurides insistiu em que “precisamos continuar incansavelmente dando visibilidade a isso em todos os espaços”, para denunciar as causas, capacitando pessoas e não recuando na dimensão profética, ainda mais diante de uma conjuntura que fez com que aumentasse e se diversificasse o tráfico de pessoas.

Os participantes da Mesa de Diálogo, desde as diferentes realidades onde cada um vive, foram acrescentando a reflexão dos palestrantes, denunciando situações de tráfico humano presentes no Brasil afora, uma dinâmica que vai estar presente ao longo do Seminário, que abordará em diferentes painéis ao longo dos dois dias as Estruturas que geram o tráfico de pessoas, como agir no enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, e o Compromisso Pastoral no Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.



Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

terça-feira, 22 de março de 2022

Seminário Nacional: O papel da Igreja, da Sociedade e do Estado no Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.


A Comissão Episcopal Pastoral Especial de Enfrentamento ao Tráfico Humano da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realiza Seminário Nacional (online) de Formação para o Enfrentamento ao Tráfico Humano, dia 24 e 25 de março.  O Seminário terá abertura com Audiência Pública. A mesa de diálogo conta com representantes da Comissão dos Direitos Humanos do legislativo, Ministério Público do Trabalho e organizações da Sociedade Civil.

⭕ A audiência Pública será transmitida através do canal do YouTube da CNBB, dia 24/03 a partir das 10h.  Após a mesa de diálogo haverá painéis temáticos para os participantes convidados e inscritos no Seminário. 

📶 A audiência será transmitida pelo canal do YouTube da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) 


PROGRAMAÇÃO

24/03 das 10h às 12h30 – Audiência Pública 

Composição da mesa: 

✅ Saudação de abertura: Dom Evaristo Spengler, presidente da Comissão Episcopal Pastoral Especial de Enfrentamento ao Tráfico Humano da CNBB.

✅ Natália Suzuki da Organização Repórter Brasil, apresenta o panorama dos desafios para o combate ao Tráfico Humano no país. 

✅ A deputada federal Érika Kokay, da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e deputadas aborda o papel do Governo Federal no Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.

✅ Procurador Italvar Filipe de Costa Medina do Ministério Público do Trabalho fará exposição a frente ao Enfrentamento do Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo. 

✅ Irmã Eurides Alves de Oliveira, membro da Comissão Episcopal de Enfrentamento ao tráfico de Pessoas e Rede Um Grito pela Vida, irá expor o papel da Sociedade Civil no Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.

quarta-feira, 16 de março de 2022

Núcleo de Curitiba promoveu encontro


Firmes na missão, a Rede Um Grito Pela Vida, Núcleo de Curitiba/PR, promoveu encontro de avaliação e planejamento das atividades de 2022. O evento foi realizada no Provincialado das Irmãs da Divina Providência.

No momento de acolhida e oração inicial, foi relembrado o Dia Internacional da Mulher, o Dia de Santa Bakhita e o Dia Mundial de Oração e Reflexão Contra o Tráfico de Pessoas, que teve como tema: " A força do cuidado, mulheres, economia e o tráficos de pessoas."  Também foi lembrada e avaliada a live promovida pelo núcleo “Só Podia ser mulher – reconhecimento e visibilidade”.


Ainda na pauta, foi destacada  a live de celebração dos 15 anos da Rede Um Grito Pela Vida, que acontecerá no dia 30 de março, às 19h30min, com transmissão pelo facebook e youtube da Rede.

O desafio de reunir ainda mais forças vivas – pessoas, entidades, congregações - à rede não esmorece o ânimo missionário diante dos clamores da vida ameaçada. Seguimos firmes na defesa e promoção da vida.

domingo, 13 de março de 2022

Dia da Mulher motiva atividade em Lagarto - Sergipe


Na primeira atividade de 2022, a Rede Um Grito Pela Vida, em Lagarto, Sergipe, realizou ação em alusão ao Dia Internacional da Mulher. Na tarde do sábado, 12 de março, um encontro reuniu mulheres para conhecer e refletir o tema: “A força criadora da Mulher na superação de todos os dias”.

Aos poucos, o grupo de tem retomado a regularidade dos encontros, com os primeiros eventos tendo sido realizados ainda no fim do ano passado.

Fortalecer o empoderamento das mulheres, favorecer a acolhida, a formação, a convivência e a troca de saberes, são maneiras de promover o enfrentamento a todo tipo de violência e negação de direitos. Mulheres fortes, sociedade forte!








São Paulo: Mobilização pelo Dia da Mulher em São Paulo


Dentro da Semana de Mobilização pelo Dia Internacional da Mulher, a Rede Um Grito Pela Vida – Regional Sudeste, em São Paulo, levou a mensagem do enfrentamento ao Tráfico Humano e de outras tantas lutas das mulheres para uma roda de conversa no Centro Educacional São José,  Bairro Santana, em São Paulo.

O espaço, que pertence às Irmãs de São José, acolheu o evento no dia 09 de março, e transcorreu de maneira fraterna, participativa  e alegre.

“Agradecemos pela oportunidade e sigamos na luta pela valorização e empoderamento das mulheres, chamadas a restaurar a vida em nossa sociedade”, destaca mensagem assinada pelas Irmãs Eurides Alves de Oliveira, ICM e Irmã Cirley Covatti, CJ.



terça-feira, 8 de março de 2022

Dia Internacional da Mulher

 Memória, reconhecimento, gratidão e luta!
Viva todas as mulheres! Viva a força de vida e transformação do mundo!


quinta-feira, 3 de março de 2022

“Só podia ser mulher” – encontro online pelo Dia Internacional da Mulher


Numa parceria com a Conferência dos Religiosos/as do Brasil – CRB Curitiba/PR – a Rede Um Grito Pela Vida promoverá encontro online pelo Dia Internacional da Mulher.

Será no dia 08 de março, a partir das 18h, via zoom. O encontro terá como tema: “Só podia ser mulher - reconhecimento e visibilidade”.

O evento contará com a assessoria da professora Sirley Machado Maciel, do Instituto Intrepeds. A mediação do encontro será feita pela Irmã Marfiza Marcelino, IDP.

O encontro é aberto. Para participar, basta acessar o link. Clique aqui