Por Beatriz Duarte Gomes – Assessora para a Rede Um Grito pela Vida
Realizou-se no dia 23 de fevereiro, em Brasília-DF, o primeiro encontro do GT de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da CNBB, com a presença das Pastorais: Mulher Marginalizada, Nômades, Afro e Trabalho Escravo, como também o IMDH, CRB NACIONAL e o Ministério da Justiça.
Ficou amadurecido o próprio objetivo do GT, que é iniciar um trabalho que produzirá um encontro nacional que desvendará à Igreja do Brasil esta grande problemática, bem como revelará os esforços das pastorais, grupos e vida religiosa no enfrentamento, tendo em vista de uma Campanha da Fraternidade e seus desdobramentos.Em resumo, somos a Igreja do Brasil rezando, refletindo e buscando respostas para esta nova forma de escravidão humana.
Seguimos a seguinte pauta:1. Seminário sobre o Tráfico de Pessoas;
2. Propostas de elaboração de um Dôssie sobre o Tráfico de Pessoas;
3. Informações sobre a campanha de assinaturas em prol da CF “Tráfico e Trabalho Escravo”;
O Encontro Nacional teve sua data re-marcada devido situações próprias da CNBB neste ano de mudanças internas, e está previsto para 11 a 13 de agosto deste ano, em Brasília-DF, com local em negociação, com a participação dea) Que o representante escolhido pelo regional seja alguém que possa levar adiante o debate/articulação ao Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas;
b) Preferencialmente alguém que já esteja atuando junto a pastorais e/ou grupos voltados para essa realidade ou a ela esteja próxima.
A CRB Nacional teve a indicação de representantes em regionais que a Rede Um Grito pela Vida, tem uma presença profética. Iniciaremos os contatos e respostas das religiosas para formação de uma representação que contribua para o melhor desenvolvimento do seminário.
Em meio as buscas, necessitamos de religiosas e religiosos que ousem em escrever seus relatos, experiências, textos reflexivos sobre o tráfico de pessoas. Sobre a Campanha da Fraternidade, coletamos 12 mil assinaturas, mas é necessário uma nova investida de buscas de assinaturas, como também cartas de instituições que conheçamos a favor do tema, mobilizemos nossos grupos de leigos, nossas irmãs e irmãos religiosos para somar forças.
Confiantes no Deus da Vida, seguimos na luta e no comprometimento.
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