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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Irmã Rose Bertoldo: tráfico humano ainda é muito invisibilizado

Prevenção através da Informação. Em Manaus, no Amazonas, a Rádio Rio Mar abriu espaço para o debate sobre o Tráfico de Pessoas. Tendo como motivação, o Dia Mundial contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças, o programa “Notícia em ponto” entrevistou a Irmã Roselei Bertoldo, icm, da Rede Um Grito Pela Vida.

Assista a íntegra da entrevista:

Irmãs Catequistas Franciscanas e o Dia Mundial do Migrante


O Dia Mundial contra a exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças e o Dia Mundial do Migrante foram celebrados pelas Irmãs Catequistas Franciscanas, em Santa Catarina. No momento orante, foi lembrada a realidade dos migrantes: a vulnerabilidade social, o desafio de recomeçar a vida, sonhos e esperanças. Unidas às forças vivas eclesiais e da sociedade, as religiosas participam da Rede Um Grito Pela Vida.

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Rede Um Grito Pela Vida
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Dia Mundial do Migrante é celebrado pelas Irmãs Salvatorianas


Em comunidade, e em sintonia com a Igreja no mundo, as Irmãs Salvatorianas, da comunidade formadora Madre Maria dos Apóstolos, em Curitiba/PR, rezaram  a realidade do tráfico humano e o Dia Mundial do Migrante e Refugiado.

A mensagem das Irmãs é a de “fazer ecoar o grito que vem das mulheres e crianças exploradas”.



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Missa recorda as vítimas do tráfico humano e da exploração sexual


No domingo, 27 de setembro, a comunidade Nossa Senhora da Guia, em Curitiba (PR), aconteceu a Missa em intenção das vítimas da exploração sexual e do tráfico de pessoas. A motivação acontece na semana em que se recordou o dia internacional da causa.

As fotos foram enviadas pelo Frei Luiz Carlos Batista, religioso da Ordem Santo Agostinho.




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sábado, 26 de setembro de 2020

Rede Um Grito Pela Vida - Regional Teresina realiza live


A Rede um Grito pela Vida, Núcleo de Teresina, em parceria com o Centro da Juventude Santa Cabrini, realizou na manhã da terça-feira, 22 de setembro, uma live formativa com o tema “Educadores Sociais: tecendo rede de enfrentamento ao Tráfico Humano” em alusão ao dia 23 de Setembro – Dia Internacional de combate ao tráfico de mulheres e crianças. Com o intuito de instrumentalizar os educadores pertencentes ao sistema de garantia de direitos da cidade de Teresina. 

A live iniciou as discussões dessa temática junto a Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas – SEMCASPI, buscando fortalecer o combate ao tráfico de pessoas na de capital piauiense. 

Segundo dados do Ministério da Mulher, da Família, e dos Direitos Humanos mostram que entre janeiro de 2011 e junho de 2019, o Disque 100 recebeu 683 denúncias de tráfico humano em que as vítimas eram crianças e adolescentes.

Na live foram abordados o papel da Rede Um Grito pela Vida e relatadas situações de aliciamento por falsas promessas de emprego, de melhoria de vida, no entanto essas pessoas acabam sendo vítimas de exploração sexual, mão de obra escrava, trabalho forçado. Foi ressaltado a situação de desgoverno pela qual se encontra nosso país e o agravamento do tráfico de pessoas em virtude da pandemia.

Nossos agradecimentos as Irmãs Rose Bertoldo – ICM e Denise Alves Morra – MSCJ pela condução dessa discussão.

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Salvatorianas celebram Dia contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças


Foi em comunidades que as Irmãs Salvatorianas celebraram o Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças.

Respeitando o distanciamento social, que implicou no cancelamento dos atos nas ruas, as comunidades brasileiras receberam um subsídio para a oração e reflexão em comunidade. No dia 23, recordaram o Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças e no dia 27/09, celebram o Dia Mundial do Migrante e Refugiado.

A Congregação religiosa é comprometida com a missão pastoral do enfretamento e erradicação do Tráfico Humano, contribuindo de forma efetiva com a Rede Um Grito Pela Vida.










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Irmãs da Divina Providência celebram Dia Mundial contra o tráfico humano


Comunidades das Irmãs da Divina Providência, Província Santíssima Trindade, no Paraná, vivenciaram o dia 23 de setembro - Dia internacional contra a exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças – num clima de oração e reflexão. E a oração está unida à ação em prol dessa causa do Evangelho. As Irmãs participam ativamente das atividades da Rede Um Grito pela Vida. 

Compartilhamos as fotos de algumas fotos das comunidade em oração.







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Núcleo de Maceió dá prosseguimento aos estudos de formação

Aconteceu no dia  12 de setembro, a reunião da Rede Um Grito Pela Vida - Núcleo de Maceió. O encontro virtual deu continuidade ao estudo do livro “Proteger a Infância”. 

Partilhamos as nossas reflexões sobre o Capítulo 2, os princípios pedagógicos e critérios didáticos para garantir os direitos fundamentais das crianças e adolescentes. Foi uma rica e animada partilha. Tivemos a alegria de ter a presença de Ir. Sirleide Cabral, coordenadora da Região Nordeste, que deu alguns informes sobre atividades em nível nacional. Obrigada pela presença, Ir. Sirleide!

O estudo do livro é nossa maneira de lembrar o Dia Internacional Contra Exploração Sexual de Mulheres, Crianças e Adolescentes, 23 de setembro. O grupo dará continuidade ao estudo do livro.

Por: Joana Pundyk


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Erradicar o tráfico humano

Um desafio da humanidade e da Igreja – é assim que a Irmã Marfiza Marcelino da Silva classifica o grave problema do Tráfico de Pessoas.

A religiosa é do Núcleo da Rede Um Grito Pela Vida em Curitiba, no Paraná. No vídeo abaixo, Irmã Marfiza aborda ainda a exploração sexual, tráfico de órgãos e trabalho análogo à escravidão. Assista!


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Representantes dos núcleos da RUGPV lançaram vídeo

De norte a sul, de leste a oeste do Brasil, representantes dos diversos núcleos da Rede Um Grito pela Vida se uniram para uma mensagem em defesa da vida e contra o tráfico humano e a exploração sexual. Assista: 


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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Anunciado card vencedor do concurso da Rede Um Grito Pela Vida

Com a mobilização virtual, a Rede Um Grito Pela Vida movimentou ainda mais os núcleos pelo Brasil. Neste ano, motivados pelo Dia internacional contra a exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças, foi promovido um concurso de cards. Mais de 30 contribuições foram apresentadas. No vídeo abaixo, a Irmã Valmi Bohn, anunciou o card eleito.

 

Veja os demais cards. Clique aqui

Em vídeos, núcleo Bahia/Sergipe faz alerta contra o tráfico humano

O núcleo Bahia/Sergipe da Rede Um Grito Pela Vida acendeu uma luz contra o tráfico humano. Em recordação ao Dia internacional contra a exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças, o grupo produziu e publicou vídeo nas redes sociais, apontando ações para o enfrentamento desse crime. Assista:




Comissão Episcopal para o Enfrentamento ao Tráfico de Humano faz ação nas redes sociais

Na semana em que se recordou a o Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e Tráfico de Mulheres e Crianças, a Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico de Humano, da CNBB, divulgou mensagens para as redes sociais e whatsapp. As imagens abordam diferentes modalidades do Tráfico Humano. Acesse, baixe o material e compartilhe com os seus contatos.






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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Rede Um Grito Pela Vida divulga mensagem para o Dia internacional contra a exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças

Por ocasião do dia 23 de setembro, dia internacional contra a exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças, a coordenação nacional da Rede Um Grito Pela Vida divulgou mensagem em vídeo. 

De acordo com as religiosas Ir. Valmi Bohn, idp, Ir. Bernardete Macarini, icm, Ir. Rosa Elena Diaz, eim e Ir. Tina Veloso, idp, a data foi criada na Argentina, em 1913, com a promulgação da “Lei Palácios”, para punir quem promovesse ou facilitasse prostituição e corrupção de menores. E inspirou outros países a proteger sua população sobretudo as mulheres e crianças.

“Inspirados neste exemplo argentino, no dia 23 de setembro de 1999, os países participantes da Conferência Mundial de Coligação contra o Tráfico de Mulheres, escolheram essa data como o Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças” destacam as Irmãs.

Para enfrentar esse crime de proporção mundial, há uma rede internacional de solidariedade, com destaque para as redes dinamizadas pela Vida Religiosa Consagrada, em parceria com leigos (as), lideranças sociais e instituições governamentais e civis.

“A Rede Um Grito pela Vida, atuante no Brasil desde 2007, é parte integrante da Rede Internacional Talitha Kum, com sede em Roma. É uma Rede Inter congregacional formada pela Vida Religiosa Consagrada da Conferência dos Religiosos do Brasil e por inúmeras leigas e leigos, na luta e defesa da vida das mulheres e crianças. A Rede tem representação nas redes internacionais Contra La Trata de personas da Conferência Latino Americana das/os religiosas/os; na Rede CLAMOR (América Latina e Caribe); Na Comissão Hemisférica das Irmãs Católicas Contra o Tráfico Humano dos Estados Unidos, entre outras representações” afirma a mensagem.

As Irmãs ressaltam que o Brasil é país de origem, trânsito e destino para tráfico de pessoas. Mulheres e crianças brasileiras, assim como de outras nacionalidades sul-americanas, são vítimas de tráfico para fins de exploração sexual, dentro e fora do Brasil.

E em tempos de pandemia, a ocorrência deste tipo de crime só aumentou. A Rede Um Grito Pela Vida alerta a sociedade para que fique em permanente estado de vigilância e de defesa da vida:

“A exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças se agravou neste tempo de pandemia, assim como o aumento das violências contra as mulheres e o feminicídio. Isolamento social e físico dentro de casa, levou as maiores violações da dignidade humana das mulheres e crianças. Não fique calado! Denuncie! Faça a sua parte” finalizou.

MOBILIZAÇÃO VIRTUAL

Em 2020, por conta das medidas de prevenção ao novo coronavírus, as mobilizações pelo Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de mulheres e crianças ocuparam as redes sociais. Os Núcleos da Rede Um Grito Pela Vida pelo Brasil, produziram cards e vídeos para informar a sociedade, bem como prevenir a ocorrência de casos de tráfico humano. As produções podem ser conferidas em facebook.com/redeumgritopelavida 


terça-feira, 22 de setembro de 2020

Live debate exploração sexual e o tráfico de crianças e mulheres

23 de setembro é dia de luta é o Dia internacional contra a exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças. Juntamente com a Conferência dos Religiosos/as do Brasil, a CRB Nacional, a Rede Um Grito Pela Vida promoveu uma live para debater o tema. Assista a íntegra:

Rede Um Grito Pela Vida Sudeste produz vídeo sobre o Tráfico de Pessoas

 Foi lançado o vídeo produzido pela Rede Um Grito Pela Vida da região sudeste. A produção aborda o conceito de Tráfico Humano, reflexões e dicas de prevenção. Assista:

Mobilização virtual no Rio Grande do Sul

Em mobilização virtual, a Rede Um Grito Pela Vida  do Rio Grande do Sul publicou mais vídeos com informações de prevenção ao Tráfico Humano.






sábado, 19 de setembro de 2020

Referenciais do RS, PR e SC participaram de encontro

Em 16 de setembro aconteceu o encontro virtual das coordenações na rede Um Grito Pela Vida na região Sul do Brasil. Participaram as coordenadoras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.  A Irmã Valmi Bohn, idp, integrante da coordenação da RGPV também participou do encontro.

Segundo a Irmã Marfiza Marcelino, referencial para a Região Sul, “o objetivo da reunião foi traçar algumas atividades para o dia 23 de setembro - Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças” 

Além disso, a atividade foi uma oportunidade para a partilha da caminhada da RGPV em cada região.

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Regional Bahia acerta os detalhes para mobilização para o 23 de setembro

Durante encontro realizado no último dia 16 de setembro, a Rede Um Grito Pela Vida, núcleo da Bahia, acertou os últimos detalhes para a mobilização de 23 de setembro - Dia Internacional contra a exploração sexual de crianças e mulheres. A ação levará conscientização como prevenção ao Tráfico Humano. O grupo acertou ainda os detalhes para a produção artística do card que representará o grupo no concurso nacional que a Rede Um Grito Pela Vida promoverá.


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Grito virtual: Regional da Bahia promoveu ação no Grito dos Excluídos/as

Em grande parte do Brasil, o tradicional evento do Grito dos Excluídos/as deixou as ruas para ocupar o espaço virtual, por conta da pandemia do novo coronavírus. Foi assim que a Rede Um Grito Pela Vida, regional de Salvador (BA), fez para levar a mensagem da “vida em primeiro lugar”.

Em 2010, o evento teve como lema “Basta de Miséria, preconceito e repressão! Queremos trabalho, terra, teto e participação”. Em vídeo, a Irmã Marta deixou o recado por mais vida, justiça, moradia e saúde.

Confira:



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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Live: Exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças


23 de setembro é dia de luta! Em todo o mundo se celebra o Dia internacional contra a exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças. Juntamente com a Conferência dos Religiosos/as do Brasil, a CRB Nacional, a Rede Um Grito Pela Vida promove uma live para debater o tema.

A transmissão acontecerá no dia 21 de setembro, com transmissão via facebook e youtube da CRB Nacional.

Compartilhe esse convite!

Núcleo do Rio Grande do Sul promove mobilização virtual

Com a proximidade do Dia internacional contra a exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças, em 23 de setembro, o núcleo gaúcho da Rede Um Grito Pela Vida promove uma campanha virtual de esclarecimento e prevenção aos casos de tráfico humano.

Nos dois primeiros vídeos, as Irmãs Maria helena Lorscheider, idp, e Michele da Silva, icm, abordam a história e atuação da Rede Um Grito Pela Vida, bem como o grave problema do trabalho escravo.

Assista


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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Grito em foco debateu a realidade brasileira


A Rede Um Grito Pela Vida no sudeste brasileiro – São Paulo e Minas Gerais - promoveu, de forma virtual, o Grito dos Excluídos/as 2010. Transmitido pelas redes sociais,  o “Grito em foco”, debateu a realidade brasileira. Participaram do debate: Irmã Cirley Covatti, Frei Marcelo, OFM Cap, Pe. Arlindo Dias e a Irmã Maria Antônia.

Assista a íntegra do “Grito em foco”:


terça-feira, 8 de setembro de 2020

Rede Um Grito Pela Vida marcou presença no Grito dos Excluídos (as) em Curitiba/PR


"A vida em primeiro lugar " é o tema do Grito dos Excluídos e Excluídas, que neste ano chegou a 26° edição. Em Curitiba, capital do Paraná, as pastorais sociais e entidades envolvidas, entre elas, a Rede Um Grito Pela Vida, celebraram a data com uma missa.

Devido à pandemia, o evento foi diferente. As reflexões do Grito dos Excluídos nortearam a Celebração Eucarística presidida pelo arcebispo Dom Antônio Peruzzo, na Catedral Basílica da Arquidiocese. Não houve o tradicional protesto.

“Pela valorização da vida, da dignidade da pessoa humana, da construção do bem comum e da justiça social, a Rede Um Grito Pela Vida se fez presente neste missa” disse a Irmã Marfiza Marcelino da Silva, idp, que participou do evento juntamente com a leiga Elizete Santana.





Assista a íntegra da celebração:

MANAUS: Grito dos Excluídos/as clama pelo fim da Miséria, do Preconceito e da Repressão


 O 26º Grito dos Excluídos e Excluídas mobilizou pastorais sociais da Arquidiocese de Manaus na tarde do feriado do dia 07 de setembro. A Rede Um Grito Pela Vida marcou presença.

O ato aconteceu na Orla do Rio Negro, no Bairro São Raimundo, com algumas lideranças das diversas pastorais, movimentos sociais e organismos. Considerando o momento de distanciamento social, o evento também foi transmitido virtualmente pela Rádio Rio Mar e redes sociais.

Como tem acontecido em muitas cidades do Brasil, Manaus celebrava o Grito dos Excluídos em um evento fechado, com representantes das pastorais sociais e a presença do arcebispo, Dom Leonardo Ulrich Steiner. O evento, que aconteceu na beira do Rio Negro, foi momento para escutar o grito da juventude, que clamava por educação, por direitos, por ser ouvida; o grito da terra, que a través da Comissão Pastoral da Terra, denunciava a concentração da terra e o êxodo rural; o grito da população que vive na rua, ainda mais invisibilizada e esquecida neste tempo de pandemia; o grito dos operários, que perderam seus direitos com a reforma trabalhista e a reforma da previdência, e hoje estão sofrendo as consequências de um modelo trabalhista cada vez mais explorador.


O Brasil é um país onde o preconceito se faz presente, algo que traz os elementos que geram a morte, situações contra as que se faz preciso gritar. Um grito que deve ser lançado contra a violência, que atinge especialmente as mulheres e as crianças no Amazonas, que atinge os povos indígenas e comunidades tradicionais, como tem acontecido no Rio Abacaxis, nos municípios de Borba e Nova Olinda do Norte, uma situação denunciada pelos movimentos e pastorais sociais, também pelos bispos do Regional Norte 1 da CNBB.

A pandemia tem sido um momento em que escrachou uma realidade de miséria presente no Brasil, onde mais de 60 milhões de pessoas recebem o auxílio emergencial, o que demostra que muitas pessoas vivem do trabalho informal. Em um mundo onde a concentração de renda só aumenta, nos deparamos com pessoas que nasceram miseráveis e morrerão miseráveis, não terão nenhuma possibilidade de mudar de vida, como foi denunciado pelo Vice-presidente da Cáritas da Arquidiocese de Manaus. Estamos diante de uma situação desumana, com um estado que não cuida do seu povo, segundo o padre Alcimar Araujo, que apelava a fazer algo para mudar essa realidade, insistindo em que a gente não pode ficar calado.

 

O Grito dos Excluídos tem a força da presença de Jesus, não podemos esquecer isso, segundo Dom Leonardo Ulrich Steiner, afirmando que “o fazemos porque é expressão da nossa fé”. O arcebispo de Manaus vê o grito como “tentativa de reconciliação, essa tentativa de ajudar a abrir os olhos, de despertar as pessoas para a gravidade das relações deturpadas em que nós nos encontramos”. Para Dom Leonardo estamos diante de uma oportunidade de “ir ao encontro das pessoas, ir ao encontro dos irmãos e irmãs e oferecer reconciliação, e oferecer harmonia, e oferecer a fraternidade, e oferecer a justiça”. Isso é algo que “fazemos como Igreja, é por isso que não temos medo de fazer o Grito dos Excluídos e tentarmos ajudar as pessoas para abrir os olhos para um momento grave em que nós nos encontramos, onde estão os pecados na nossa sociedade, onde nós estamos completamente desencontrados na nossa sociedade”.



Com o Grito dos Excluídos, segundo o arcebispo de Manaus, “estamos percebendo, e ajudando as pessoas a perceber, que é possível ter um novo céu, uma nova terra”, algo que Dom Leonardo identificava com o bem viver. Ele afirmava que “terra e céu é tudo, é a totalidade, que está desarmonizada, que está sendo agredida, violentada”, fazendo um apelo a “acordar as consciências para uma necessária reconciliação”. Mesmo sem resultados, se assim o fizermos, “nós estaremos apenas reafirmando que Ele está no meio de nós, que Ele continuará sempre no meio de nós, e nós continuaremos a trabalhar, a fazer o Grito dos Excluídos, a fazer sempre o grito daqueles que são excluídos e marginalizados”.

O Grito dos Excluídos em Manaus tem sido momento para lançar um manifesto à sociedade por parte das pastorais sociais da Arquidiocese, um grito pela ética, por justiça e por verdade, em uma sociedade em que a mentira se tornou “o modo de fazer política e de governar”. Um grito contra o pseudo patriotismo, mas que privatiza tudo e “condenada a nascer, viver e morrer na miséria”. Um grito de compromisso concreto com saúde da população, mas que vê como o SUS é objeto de corrupção.

O manifesto denuncia que “a vida dos seres humanos e do meio ambiente encontram-se em perigo”, afirmando que “a vida em primeiro lugar é o grito das populações vulneráveis (indígenas, pobres da periferia, moradores de rua, migrantes)”, vítimas da desigualdade socioeconômica. Também denuncia a situação que vivem as populações indígenas, os pobres que moram nas periferias, a população de rua, os migrantes, coletivos para quem o manifesto reclama dignidade. Junto com isso, o Grito dos Excluídos tem sido momento para denunciar a destruição da beleza natural da Amazônia, vítima de saques criminosos. É um grito que quer “garantir que a presente e as futuras gerações possam gozar da beleza da Amazônia viva”.

MANIFESTO GRITO EXCLUIDOS 2020







Por Pe. Luis Modino – Colaboração para o site Arquidiocese de Manaus