Por ocasião do dia 23 de setembro, dia internacional contra a exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças, a coordenação nacional da Rede Um Grito Pela Vida divulgou mensagem em vídeo.
De acordo com as religiosas Ir. Valmi Bohn, idp, Ir. Bernardete Macarini, icm, Ir. Rosa Elena Diaz, eim e Ir. Tina Veloso, idp, a data foi criada na Argentina, em 1913, com a promulgação da “Lei Palácios”, para punir quem promovesse ou facilitasse prostituição e corrupção de menores. E inspirou outros países a proteger sua população sobretudo as mulheres e crianças.
“Inspirados neste exemplo argentino, no dia 23 de setembro de 1999, os países participantes da Conferência Mundial de Coligação contra o Tráfico de Mulheres, escolheram essa data como o Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças” destacam as Irmãs.
Para enfrentar esse crime de proporção mundial, há uma rede internacional de solidariedade, com destaque para as redes dinamizadas pela Vida Religiosa Consagrada, em parceria com leigos (as), lideranças sociais e instituições governamentais e civis.
“A Rede Um Grito pela Vida, atuante no Brasil desde 2007, é parte integrante da Rede Internacional Talitha Kum, com sede em Roma. É uma Rede Inter congregacional formada pela Vida Religiosa Consagrada da Conferência dos Religiosos do Brasil e por inúmeras leigas e leigos, na luta e defesa da vida das mulheres e crianças. A Rede tem representação nas redes internacionais Contra La Trata de personas da Conferência Latino Americana das/os religiosas/os; na Rede CLAMOR (América Latina e Caribe); Na Comissão Hemisférica das Irmãs Católicas Contra o Tráfico Humano dos Estados Unidos, entre outras representações” afirma a mensagem.
As Irmãs ressaltam que o Brasil é país de origem, trânsito e destino para tráfico de pessoas. Mulheres e crianças brasileiras, assim como de outras nacionalidades sul-americanas, são vítimas de tráfico para fins de exploração sexual, dentro e fora do Brasil.
E em tempos de pandemia, a ocorrência deste tipo de crime só aumentou. A Rede Um Grito Pela Vida alerta a sociedade para que fique em permanente estado de vigilância e de defesa da vida:
“A exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças se agravou neste tempo de pandemia, assim como o aumento das violências contra as mulheres e o feminicídio. Isolamento social e físico dentro de casa, levou as maiores violações da dignidade humana das mulheres e crianças. Não fique calado! Denuncie! Faça a sua parte” finalizou.
MOBILIZAÇÃO VIRTUAL
Em 2020, por conta das medidas de prevenção ao novo coronavírus, as mobilizações pelo Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de mulheres e crianças ocuparam as redes sociais. Os Núcleos da Rede Um Grito Pela Vida pelo Brasil, produziram cards e vídeos para informar a sociedade, bem como prevenir a ocorrência de casos de tráfico humano. As produções podem ser conferidas em facebook.com/redeumgritopelavida
Nenhum comentário:
Postar um comentário