sexta-feira, 21 de junho de 2024

Atividade de Formação em Santo Antônio do Içá (AM)


A Rede Um Grito Pela Vida foi parceria  do evento de capacitação promovido pela Prefeitura de Santo Antônio do Içá, no Amazonas, com a finalidade de abordar o tema do tráfico de pessoas.

A capacitação contou com a participação de trabalhadores das equipes do CRAS, CREAS e Rede de Proteção (Educação, Saúde, Ministério Público) e insere-se no contexto da formação, ação essencial para a informação e prevenção ao tráfico humano.

A atividade foi assessorada pela Irmã Michele da Silva, referencial  da Região Amazônia, que abordou o conceito, modalidades do tráfico, formas de denúncia e enfrentamento, além disso, Irmã Michele provocou os presentes a somarem nessa missão pela vida e dignidade das pessoas.


quarta-feira, 19 de junho de 2024

Comissão Episcopal Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano em saída

Foto: Cláudia Pereira


Por: Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

De 17 a 23 de junho de 2024, a Comissão Episcopal Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), está realizando uma missão no Estado de Roraima, na fronteira com a Guiana e a Venezuela. Uma comissão que segundo seu presidente, dom Adilson Pedro Busin, bispo da diocese de Tubarão (SC), tem entre seus objetivos “a conscientização, a incidência política e eclesial”.

Integrante da comissão, a Rede Um Grito Pela Vida participa da ação.

Tráfico de pessoas, uma realidade escondida

A missão ajuda a “trazer a temática do tráfico humano, que ele é escondido, inclusive as vítimas são escondidas”, ressalta o bispo. Estamos diante de um problema social mundial, que o Papa Francisco tanto insiste. A incidência deve ser dupla, segundo dom Busin, “ad intra da própria Igreja, para nós tomarmos consciência desse problema grave, dessa chaga da humanidade, como diz o Papa Francisco, e da sociedade”.

Diante da realidade de Roraima, com uma ebulição migratória e tantas “fronteiras porosas”, a visita da comissão quer com que “essa temática do tráfico humano seja exibido, visibilizado, seja sentido, que chegue ao coração, à mente das pessoas, no mundo da política e na sociedade, com políticas públicas que venham a enfrentar o tráfico de pessoas”, destaca o presidente da comissão.


Roda de conversa na Guina – Foto: Cláudia Pereira

Fronteira Brasil-Guiana: vulnerabilidades comuns

Na fronteira entre o Brasil e a Guiana, o fluxo de venezuelanos, cubanos e haitianos é constante. Os migrantes chegam muitas vezes em situação de extrema pobreza, sendo muito grande a demora para conseguir documentação, que é tramitada em Boa Vista, com uma lista de espera de mais de cem migrantes em Bonfim, que pelo fato de não ter documentação são vítimas fáceis das redes de exploração. Tanto em Bonfim (Brasil), como em Lethem (Guiana), uma região com predominância de indígenas Wapichana, os povos originários não se submetem às fronteiras dos brancos, a Igreja católica dá assistência aos migrantes, sempre de portas abertas para dividir o pouco que eles têm.

Na região de fronteira, as vulnerabilidades são comuns, uma delas é o tráfico de mercúrio, usado no garimpo ilegal, com vínculos estreitos com fações do crime organizado, que produz graves doenças e diversas explorações na população local e nos migrantes, e que nos leva a refletir sobre o tema da 39ª Semana do Migrante, “Migração e Casa Comum”. Para superar as diversas vulnerabilidades, a CEPEETH, fiel a Jesus de Nazaré, que quer vida em abundância para todos e todas, apresentou materiais que sistematizam o trabalho da Igreja do Brasil no enfrentamento ao tráfico de pessoas, que é crime e tem que ser denunciado, somando com diversas instâncias eclesiais, em vista de incidir nas mudanças estruturais que levem o poder público a assumir sua função, a criar políticas públicas, que muitas vezes surgem a partir da mobilização.

 São histórias de sofrimento, relatadas por aqueles que lhes acolhem e acompanham, que também são vivenciadas pelos migrantes que passam nesta fronteira, abandona pelo poder público. Diante disso, uma das demandas é a presença da Polícia Federal na fronteira, uma dificuldade diante da falta de pessoal no Estado, mais uma expressão do Estado mínimo, que quer ser instaurado em tantos países, segundo insistiu o bispo de Roraima, dom Evaristo Spengler. Se faz necessário estreitar laços transfronteiriços, juntar forças, buscar propostas concretas, gerar processos conjuntos, uma dinâmica que pode contar com a colaboração da comissão. Ao mesmo tempo não é fácil enfrentar alguns problemas comuns, dada a legislação diferente em cada país, o que demanda maior mobilização popular que crie consciência e possibilite mudanças.

Foto: Cláudia Pereira

 Ir ao encontro dos invisíveis

Olhando para dentro da Igreja, dom Adilson Busin insiste em “tomarmos consciência desse problema que faz parte da Igreja que vai ao encontro dos últimos e desses invisíveis, vítimas do tráfico humano”. Para a Igreja do Brasil, na perspectiva do enfrentamento ao tráfico humano, teve grande importância a Campanha da Fraternidade de 2014, “Fraternidade e Tráfico Humano”, um grande marco na conscientização das comunidades, paróquias e dioceses, que amadureceu a criação do grupo de trabalho que depois deu passo à comissão, a quem muitas vezes, dentro da Igreja, é delegado o enfrentamento dessa realidade.

O bispo de Tubarão insiste em “não deixar esquecer, porque as vítimas são esquecidas”, mesmo sabendo que “o tráfico é presente, está na nossa sociedade em suas diversas modalidades”, citando o tráfico de órgãos, a exploração sexual de crianças e adolescentes, o trabalho análogo à escravidão. O bispo faz um chamado a nos conscientizarmos da Doutrina Social da Igreja, ver as vítimas do tráfico humano como “uma das tantas categorias que são vulneráveis, e ao mesmo tempo, uma das categorias mais invisíveis, porque ele é tão sutil, e é difícil de alcançar por causa de toda a problemática que envolve o tráfico de pessoas”.

 A tentação de culpar o estrangeiro

Refletindo sobre a Campanha da Fraternidade 2024, “Fraternidade e Amizade Social”, que tem como lema “Vós sois todos irmãos e irmãs”, dom Adilson Busin afirma que “uma das tentações do mundo atual, não só no Brasil, é a polarização que nós vemos, as guerras, a violência, uma sociedade irada, onde nós nos sentimos acuados”. Lembrando que no decorrer da história encontramos os bodes expiatórios, o bispo ressalta que “neste momento em muitos países, e nós temos tentação também no Brasil, de culpar a quem é estrangeiro, quem vem de fora”.

Nessa perspectiva, o presidente da comissão denuncia que “a xenofobia é o ápice da irracionalidade”, fazendo um chamado a olhar a Campanha da Fraternidade de 2024 e o convite do Papa Francisco ao cuidado da casa comum, que o leva a dizer que “não tem ninguém de fora, as fronteiras estão ali, como limites políticos, geográficos, mas é uma contradição do Evangelho olhar o irmão como um problema”. Nessa perspectiva, o bispo sublinha que “os problemas estão aí para que nós como Igreja, como sociedade, como governos e como Nações Unidas, tratemos os migrantes não com esse olhar infeliz de achá-los culpáveis, como causa dos problemas”.

Frente a isso, afirma que “eles estão aí porque são a parte mais frágil de nossas economias, do nosso mundo, das mudanças climáticas”, vendo os migrantes, sobretudo os pobres, como “essa ponta em que aparece mais uma humanidade frágil, e diante de uma humanidade frágil, a Igreja tem que ser profeta e a partir deles buscar a acolhida e diferentes soluções dignitárias para esses problemas”.

Foto: Cláudia Pereira

Fonte: https://cepastcnbb.org.br

Rede apoia luta para o assassinato de Julieta Inés Hernández seja reconhecido como feminicídio


Na segunda-feira, 10 de junho, a Rede Um Grito Pela Vida se somou ao movimento de mulheres na intervenção social que reivindica que assassinato de artista circense  Julieta Inés Hernández, conhecida como Miss Jujuba seja reconhecido como feminicídio.

Segundo o portal G1, Julieta desapareceu no dia 23 de dezembro, em Presidente Figueiredo, no Amazonas. O corpo foi encontrado dia 6 de janeiro, duas semanas depois. Absurdamente, o crime foi enquadrado como latrocínio.

A ação, liderada pela família da artista lidera uma campanha pelo reconhecimento do feminicídio. A Rede Um Grito Pela Vida, representada pela Irmã Michele da Silva, icm, participou do ato, reforçando seu compromisso na luta contra toda e qualquer forma de violência contra as mulheres, além de defender justiça para Julieta.


 A irmã de Julieta, Sophia Hernández, argumenta que a violência sofrida pela artista, incluindo estupro e queima do corpo, caracteriza misoginia e xenofobia, merecendo a reclassificação para feminicídio.



Julieta era fundadora da Rede Venezuelana de Palhaças e viajava pelo Brasil de bicicleta quando foi assassinada. O Ministério das Mulheres apoiou a reclassificação, destacando a importância de tratar crimes de gênero de forma adequada. Especialistas e familiares ressaltam que reconhecer o crime como feminicídio é crucial para a justiça e a memória de Julieta e outras mulheres vítimas de violência.

Especialistas e familiares ressaltam que reconhecer o crime como feminicídio é crucial para a justiça e a memória de Julieta e outras mulheres vítimas de violência.

A mobilização passou pelo Tribunal de Justiça do Amazônia, OAB-AM, Assembleia Legislativa e na cidade de Presidente Figueiredo.






Com informações de Nexo Jornal.


Núcleo de Salvador debate o trabalho infantil em evento no Ministério Público da Bahia


A Rede Um Grito Pela Vida, Núcleo de Salvador, participou no dia 10 de junho, de evento alusivo ao Dia Nacional de Enfrentamento ao Trabalho Infantil - Fetipa em Rede Contra o Trabalho Infantil, realizado na Sede do Ministério Público da Bahia (MP-BA).

O Evento do FETIPA abordou algumas Estratégias de Combate ao Trabalho Infantil no Estado, no Município e no Brasil.

Com Representantes de diversas Instituições, o encontro debateu metodologias e ações práticas para fortalecer o combate ao trabalho infantil na atualidade.


A Rede Um Grito Pela Vida foi representada pela Coordenadora do Núcleo de Salvador, Márcia Rodrigues, e a integrante da Rede, Selma Sena, o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5) foi representado pela Gestora Regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem, juíza Viviane Martins, e a gestora Regional do Programa Trabalho Seguro da Justiça do Trabalho, juíza aposentada Rosemeire Fernandes, acompanhadas do chefe da Divisão de Sustentabilidade, Acessibilidade e Inclusão, Sandro Miccuci.

O evento contou com a presença de diversas autoridades do Estado e da Sociedade Civil que estão comprometidas com a causa.

Dentre os vários painéis, houve o que contou com a participação do advogado Felipe da Cunha, que contou com o debate entre a promotora de Justiça, Márcia Rabelo e a defensora pública, Gisele Aguiar, que interagiu com alunas/os presentes.

“É visível que a nossa sociedade tem necessidade de uma atuação mais efetiva e afetiva das diversas Instituições, que congreguem o máximo de esforços do Setor Público e da Sociedade Civil para proteção efetiva de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Essa parceria foi um dos pontos centrais discutidos nas demais palestras do evento.  Todas as pessoas que participaram do evento, destacaram que o sucesso do evento representa a união de esforços de diversas instituições para o enfrentamento do trabalho infantil, que afeta uma em cada dez crianças do mundo.”, destacou Márcia Rodrigues.







terça-feira, 11 de junho de 2024

Rede um Grito pela Vida em Crateús – Ceará.



No dia 06 de junho, aconteceu o seminário celebrativo “60 ANOS DA DIOCESE DE CRATEÚS”. Neste evento, a Rede um Grito pela Vida reacendeu a Esperança para o enfrentamento ao tráfico de pessoas e o trabalho análogo à escravidão neste chão de profecia.

O acontecimento fez parte da programação jubilar, em preparação à comemoração dos 60 anos da diocese, e também da 19ª Feira da Agricultura Familiar de Crateús. O seminário contou com a participação de 160 pessoas, representantes das diversas paróquias da diocese, pastorais, grupos, movimentos e instituições, tais como: conselho tutelar, conselho de assistência social, conselho de educação, universidades, polícia militar, guarda municipal e outras.



Metodologicamente, o programa do evento dividiu-se em tendas temáticas, sendo:

Tenda I “Nas Trilhas da Defesa da Vida: as faces e cicatrizes do Tráfico Humano e Trabalho Escravo. O que é, como surgiu, como se organiza a RGPV? Qual a missão da Igreja diante desse desafio?” Assessoria: Ir. Sirleide – Coordenação Nacional da Rede.

Tenda II - “Nas Trilhas da Defesa da Vida: A incidência política da ação da RGPV e da Campanha de Olho Aberto para não virar Escravo”. Assessoria: Chiquinho – Coordenação da CPT Ceará e membro da RGPV.

Tenda III - “Corresponsabilizar o Poder Público e Sistema de Justiça na defesa da Vida: efetivar as Políticas Públicas para garantir direitos e cidadania”: Assessoria: Jamina Teles - Coordenadora do Programa Estadual de Atenção ao Migrante Refugiado e Enfretamento ao Tráfico de Pessoas (NETP-PAAHM e Vládia Mourão - Técnica da Coordenadoria de Políticas Públicas dos Direitos Humanos à frente da Política de Enfrentamento e Erradicação ao Trabalho Escravo da Secretaria dos Direitos Humanos do Estado do Ceará.

Na abertura do seminário, o bispo Diocesano, Dom Ailton Menegussi, destacou a importância do tema e o quanto é relevante o nosso trabalho como Igreja. Falou sobre Santa Bakita e disse: “precisamos torná-la conhecida, nossas paroquias precisam tê-la como padroeira”. Acrescentou ainda que esse é um primeiro passo nessa discussão sobre o tema, e que continuará aprofundando o tema com a possibilidade até mesmo da criação de um núcleo na diocese.

Após o almoço, seguimos para a praça do pirulito, onde aconteceu a 19ª Feira Regional da Agricultura Familiar e Economia Popular Solidária de Crateús.

No espaço foi reservado uma barraca para exposição do material da Rede um Grito pela Vida, sobre o tráfico de pessoas, o trabalho educativo e de prevenção. Na oportunidade, abordamos e conversamos com os transeuntes, visitantes, feirantes, distribuímos materiais flays, cartilhas, folderes sobre a RGPV.

Estiveram presentes como articuladoras deste seminário, os técnicos da Cáritas Diocesana de Crateús, na pessoa de Sra. Dulce, Sra. Fatinha Veras, do Conselho diocesano de Pastoral e Pastoral dos Pescadores, William da CPT, Ir. Vivian da Congregação Missionárias da Imaculada – PIME, Ir. Cristiane da Fraternidade Esperança, Ir. Luziete das Irmãs da Providência. 

Seguimos confiantes de que a semente da Rede um Grito pela Vida foi plantada, que surtirá efeitos.

Como RGPV, que possamos voltar à Diocese de Crateús para oficializar a criação de um novo núcleo. As pessoas envolvidas na realização do seminário têm total interesse em continuar aprofundando a temática e amadurecendo a aspiração de ter uma espécie de grupo de trabalho, ou seja, um núcleo da rede.

Nossa gratidão ao Dom Ailton, à equipe articuladora e organizadora do evento, Dulce, Fátima, William, às irmãs: Vivian, Cristiane, Luziete e a Ir. Elizabeth – Núcleo da Rede de Fortaleza que contribuiu para que pudéssemos chegar a esse momento profético diante de pauta tão desafiadora como tráfico de pessoas e trabalho escravo e que nos interpela como Rede um Grito pela Vida que “Enfrentar o tráfico de pessoas é nosso compromisso”.



Ir. Sirleide – Coordenação Nacional
Chiquinho – CPT – Ceará e RGPV - Sobral.

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Roteiro Orante - Junho


 Unindo oração e ação, a Rede Um Grito Pela Vida convida você a rezar pelos migrantes durante o mês de junho. Nosso roteiro orante destaca que migrar é um direito fundamental. Acesse o arquivo, baixe, leia, reflita e reze pela desafiadora realidade dos migrantes em busca de uma vida digna.

Reze na Igreja, na comunidade religiosa, em grupo, nas reuniões dos núcleos, dos sindicatos.

🔗 Acesse https://drive.google.com/drive/folders/1A4yJqOtCzCu18xi04qEgjL6QhvzNeOxM?usp=sharing

terça-feira, 4 de junho de 2024

Encontro das Referenciais fortalece a missão na Região Amazônia


Na noite desta terça-feira, 4 de junho, a Rede Um Grito pela Vida realizou mais uma reunião das Referenciais na Região Norte do Brasil. O encontro, marcado por um espírito orante e fraterno, proporcionou um ambiente de fortalecimento mútuo entre as participantes.

Durante a reunião, houve uma avaliação da caminhada realizada até o momento, com um repasse das informações do encontro nacional das Coordenadoras da Rede. Além disso, foram discutidas as ações da Campanha Faça Bonito, que combate a exploração sexual de crianças e adolescentes, e houve uma motivação para as inscrições no Curso Juventudes Cuidadoras da Vida.

O evento foi concluído com a oração pela nossa terra, extraída da encíclica Laudato Si, em celebração à Semana do Meio Ambiente. Na Amazônia brasileira, a Rede Um Grito pela Vida continua firme em sua missão de prevenir e enfrentar o tráfico de pessoas, reforçando seu compromisso com a dignidade e os direitos humanos.

domingo, 2 de junho de 2024

Congresso de 70 anos da CRB Nacional destaca enfrentamento ao tráfico de pessoas


Na tarde do terceiro dia do Congresso de 70 anos da CRB Nacional, realizado em 1º de junho, as atividades foram dedicadas às 15 oficinas das salas temáticas. A Rede Um Grito Pela Vida esteve entre essas oficinas, abordando o enfrentamento ao tráfico de pessoas.

A oficina da Rede Um Grito Pela Vida contou com uma grande adesão, reunindo 50 religiosos e religiosas comprometidos com a causa. Religiosas de diversas regiões do Brasil compartilharam suas reflexões sobre o tema e a ação da Rede.

Durante a sessão, foi apresentada a caminhada profética da Rede, que ao longo de mais de 15 anos, sob a institucionalidade da CRB Nacional, tem se dedicado a uma missão essencial: combater o tráfico de pessoas e defender a vida de crianças, adolescentes, homens e mulheres em situação de vulnerabilidade social.

A reflexão destacou como a ação da Rede Um Grito Pela Vida responde diretamente ao chamado do Evangelho, que clama pela justiça, dignidade e proteção dos mais vulneráveis. O tráfico de pessoas, considerado um pecado e um crime que clama aos céus, representa uma das mais graves violações dos direitos humanos, afetando milhões pessoas em todo o mundo. 

A Rede, atuando em todo o Brasil e conectada a outras redes internacionais, realiza uma ação profética que busca enfrentar esse mal de maneira eficaz e solidária.

A oficina no Congresso foi uma oportunidade para reforçar a importância dessa luta e para incentivar mais religiosos e religiosas a se envolverem na causa da erradicação ao tráfico humano.










Rede Um Grito pelo Vida é tema de defesa de mestrado na Universidade Federal de Sergipe


No último dia 31 de maio, Luzemilca dos Santos Silva defendeu sua tese de mestrado na Universidade Federal de Sergipe, com o tema: "Mulheres protagonistas em uma Igreja Machista: um olhar sobre a Rede Um Grito Pela Vida."

Em seu resumo, a tese analisa os movimentos feministas na Igreja Católica, com um foco especial na organização "Rede Um Grito Pela Vida". A pesquisa de Luzemilca investiga o protagonismo das mulheres em um ambiente machista e como o movimento feminista contribui para a emancipação social e religiosa das mulheres no âmbito das Ciências da Religião.

A Rede Um Grito pela Vida sente-se lisonjeada pelo estudo produzido, que valoriza e reconhece a missão da nossa instituição, e parabeniza a querida Milca dos Santos Silva por sua conquista.




Dialogar para proteger: combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes


No dia 27 de maio, a Rede Um Grito Pela Vida do Núcleo de Salvador participou de mais um Seminário e Roda de Conversa com a Advogada Maíra Vida. O evento teve como tema: “Dialogar para proteger: combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes” e aconteceu dentro do Mês da Campanha “Faça Bonito”.


O evento aconteceu no Auditório da Escola do Judicial e foi organizado pela Dra. Viviane Martins, juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, com sede em Salvador, que é Gestora Regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem da Justiça do Trabalho no TRT5. A Rede Um Grito Pela Vida foi parceira do evento, juntamente com a Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador - FETIPA. 

Estiveram presentes Márcia Rodrigues, Selma Sena e Ir. Altair, integrantes da Rede Um Grito Pela Vida, bem como a vice-diretora e representante do Grêmio Estudantil e líderes de classe do Colégio Estadual Carlos Marighella.

A REDE UM GRITO PELA VIDA reafirma seu engajamento na luta contra o assédio, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Estaremos sempre firmes na defesa da vida e dos Direitos Humanos.



Ir. Altair, Dr° Viviane Martins, Márcia Rodrigues e Selma Sena da Rede Um Grito Pela Vida.



Integrantes do FETIPA - BA (Fórum de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente) Viviane Martins, Márcia Rodrigues e Gildete.


Advogada Dr° Maíra Vida e a Juíza Dr° Viviane Martins, do TRT5