domingo, 30 de agosto de 2020

Mulheres são maioria em trabalho indigno na área têxtil em São Paulo


Mulheres imigrantes são as maiores vítimas dos casos registados de trabalho análogo à escravidão, em São Paulo. E nessa realidade, o setor têxtil é o que concentra grande parte dos casos. É o que aponta a reportagem de Luiza Souto, publicada no sábado (29), pelo Universa, plataforma do portal Uol.

A reportagem traz um levantamento feito pelo Ministério Público do Trabalho paulista, a pedido do Universa. Segundo os dados, a escravidão moderna tem rosto das mulheres imigrantes. 

No ano passado, 139 pessoas foram resgatadas do trabalho em condições análogas ao trabalho escravo. Entre as vítimas, 44 eram mulheres. Entre as mulheres, 43 trabalhavam em oficinas de costura. Apenas uma atuava como doméstica. Os dados do MPT-SP abrangem as regiões do grande ABC Paulista (formado por sete municípios) e Baixada Santista (formada por nove municípios).

Os dados de anos anteriores confirmam a predominância tanto das vítimas potencial e do setor econômico. Em 2017, das 168 queixas sobre casos de trabalho escravo recebidas, 52 eram contra a área têxtil, seguido da construção civil (17) e setor de restaurantes (4).  Já em 2018, das 194 denuncias, 50 referiam-se ao setor têxtil, enquanto outros seis casos foram registrados na construção civil.

Os imigrantes são as maiores vítimas e chegam a ser submetidos a uma jornada de trabalho de 12h. Além de socialmente vulneráveis, pouco ou nenhum acesso à educação e informação, dificuldade com o idioma,  desconhecimento da legislação brasileira e a distância da família os fazem ser os maiores alvos da escravidão moderna. Bolivianos são maioria, seguido de imigrantes do Paraguai e, mais recentemente, da Venezuela.

Reportagem relembrou casos

A publicação do Universa lembrou que em 2018, a grife Amíssima foi condenada a indenizações de R$ 533 mil por manter duas oficinas  de confecção cujo  “funcionários” trabalhavam em condições análogas à escravidão. Foram libertados 14 trabalhadores, a maioria de origem boliviana. Na loja, uma calça custa cerca de R$ 3 mil.

Em 2019, a famosa grife Animale, do Grupo Soma, teve seu nome colocado na Lista Suja do Trabalho Escravo pelo Ministério da Economia. A empresa subcontratou 10 costureiros bolivianos e os submeteu a jornadas de mais de 12 horas por dia. "Além disso, os trabalhadores dormiam nas oficinas, dividindo o espaços com as baratas  e instalações elétricas com risco de incêndio." A empresa alegou que foi "um caso isolado". Clique aqui e leia mais sobre o caso.

Leia a íntegra da reportagem. Clique aqui.


quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Grito dos Excluídos com mobilização virtual

Com o tema "Dando voz aos excluídos. Vida em primeiro lugar", o tradicional evento do Gritos dos Excluídos  2020 será virtual e unirá  os regionais de São Paulo e Minas Gerais.

A live será realizada no dia 06 de setembro, às 16h, pela página do facebook da Rede Um Grito Pela Vida – Região Sudeste. Para acessar, clique aqui.


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Rede Um Grito Pela Vida
Serviço de Comunicação | comunicargpv@gmail.com


domingo, 23 de agosto de 2020

Tráfico Humano em tempo de pandemia

A pandemia agravou ainda mais a vulnerabilidade social. Em tempos de muitas dificuldades, os aliciadores aproveitam para captar novas vítimas, oferecendo a proposta do “emprego dos sonhos”, que pagam super bem, fora do estado ou mesmo em outro país.

Fique atento! Fique atenta! Denuncie casos suspeitos! #Disque100 #Disque180

Quer saber mais? Clica aqui https://bit.ly/2FLnjMt e aqui https://bit.ly/3hnxo01


domingo, 9 de agosto de 2020

Dom Pedro Casaldáliga – Profeta da Esperança

“Dá-nos a Paz que luta pela Paz.
A paz que nos invade com o vento do Espírito,
A Paz que se faz nossa, sem cercas e nem fronteiras
Paz que é perdão, retorno, abraço.
Dá-nos a Paz inquieta que não nos deixa em Paz”.

(Dom Pedro Casaldáliga)

A Rede Um Grito pela Vida se solidariza com a Congregação dos Claretianos e com todo povo de Deus, em especial seu povo da Prelazia de São Félix do Araguaia, que conheceu e conviveu com Dom Pedro – homem de profunda fé, inquieto, um pequeno grande homem que optou seguir e viver o Evangelho de forma radical e enraizada no chão dos mais pobres e oprimidos, levando muita esperança no coração. 

Que seu exemplo de vida, especialmente a sua luta incansável pelos Direitos Humanos e a luta por um Brasil melhor, nos fortaleça na luta por um mundo mais justo, mais humano e mais igualitário. Que ele continue eternamente ao lado dos mais necessitados e de todos os que lutam pela defesa da vida. Que sua vida ilumine a nossa vida sempre. Que seja nosso Profeta da Esperança.

Dom Pedro, Descanse na Paz do Senhor!

Em comunhão de preces e solidariedade,
Abraço Fraterno.

Coordenação Nacional da Rede Um Grito pela Vida

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Núcleo de Maceió participa de formação virtual

A reunião mensal da Rede Um Grito Pela Vida – Núcleo de Maceió (AL) foi mais uma oportunidade para mais conhecimento e capacitação do grupo.

No último dia 1º de agosto a reunião virtual deu início ao estudo do livro "Proteger a Infância", sobre prevenção ao abuso sexual de crianças e adolescentes: “a partilha foi excelente e ficamos animados/as com essa iniciativa do grupo. Vamos continuar a nossa formação em cada reunião mensal. É uma preparação para futuramente oferecer oficinas de formação sobre o assunto” destaca mensagem do núcleo. 

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Vídeo - Quanto vale a Vida?

A Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano da CNBB, apresenta o vídeo sobre a triste realidade do Tráfico de Pessoas e a missão da Comissão no enfrentamento às violações contra a humanidade. A defesa da vida, através da comunicação, articulação e formação com as forças da sociedade e das lideranças eclesiais são essenciais para a mudança desta realidade.

A Rede Um Grito Pela Vida participa da comissão.