Porto Alegre celebrou o Dia de Santa Bakhita e a Jornada Mundial de Oração e Reflexão contra o Tráfico de Pessoas. Na terça-feira, 08 de fevereiro, uma missa reuniu religiosas e fiéis no Santuário Nossa Senhora do Rosário, no centro histórico da capital gaúcha.
A missa foi presidida por Dom Adilson Busin, cs, bispo auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre e integrante Comissão de Enfrentamento ao Tráfico Humano da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB. Também participaram religiosas que integram o núcleo gaúcho da Rede Um Grito Pela Vida, da Conferência dos Religiosos do Brasil, a CRB Rio Grande do Sul.
Dom Adilson lembrou as palavras do Papa Bento XVI e Papa Francisco que descrevem o tráfico humano como um a “chaga” e “ferida aberta” que afeta milhões de pessoas que se tornam vítimas dessa moderna forma de exploração humana. Destacou o apelo da Igreja para que se enfrente e erradique crime.
O bispo lembrou que Santa Bakhita é a padroeira das pessoas vítimas de tráfico humano porque em vida também foi vítima desse crime. Ao ser entregue ao último patrão, conheceu o Evangelho, tornou-se religiosa e ressignificou todo o sofrimento:
“Olhamos para a figura, a vida e força dessa mulher africana. Bakhita é afortunada. Ela tinha todos os motivos, inclusive psicológicos, para ser uma pessoa triste, magoada. Aos olhos da fé ela ressignificou tudo. Transformou sua história na flor da África. Em exemplo de santidade. Sigamos seu exemplo”, disse.
Em 2022, a Jornada Mundial de Oração e Reflexão contra o Tráfico de Pessoas tem como tema: “A força do cuidado – Mulheres, economia, tráfico de pessoas”.
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