O dia 28 de janeiro é uma data fundamental no que diz respeito a luta contra o Trabalho Escravo contemporâneo. A data faz alusão à chacina de Unaí: o assassinato de três auditores-fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho, mortos ao investigar uma denúncia de trabalho escravo.
Em Teresina (PI), memória, chamado à luta e celebração foram os destaques do Seminário de Trabalho Escravo e Migração, promovido pela Comissão Pastoral da Terra, a CPT-PI, e pelo Ministério Público do Trabalho. O Núcleo de Teresina da Rede Um Grito pela Vida, que integra o Fórum de Combate ao Trabalho Escravo marcou presença, levou a bandeira de luta e reafirmou a participação na causa comum das entidades.
“O Seminário teve o objetivo de prevenir o aliciamento nos municípios e formar lideranças que atuem como multiplicadores nas cidades piauienses. Na ocasião, foi denunciado o grande número de trabalhadores escravos na extração de carnaúba, na extração de pedra para calçamentos e trabalho doméstico.”, descreve Irmã Denise Morra, referencial da região Nordeste da Rede Um Grito Pela Vida.
A preocupação apontada pela Irmã Denise é comprovada com números apontados no próprio seminário. Desde o ano de 2020, em curva ascendente, o número de trabalhadores resgatados do trabalho escravo, impressiona:
O Trabalho Escravo também é uma faceta do Tráfico de Pessoas. Denuncias podem ser feitas ao Disque 100.
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