Na segunda-feira, 10 de junho, a Rede Um Grito Pela Vida se somou ao movimento de mulheres na intervenção social que reivindica que assassinato de artista circense Julieta Inés Hernández, conhecida como Miss Jujuba seja reconhecido como feminicídio.
Segundo o portal G1, Julieta desapareceu no dia 23 de dezembro, em Presidente Figueiredo, no Amazonas. O corpo foi encontrado dia 6 de janeiro, duas semanas depois. Absurdamente, o crime foi enquadrado como latrocínio.
A ação, liderada pela família da artista lidera uma campanha pelo reconhecimento do feminicídio. A Rede Um Grito Pela Vida, representada pela Irmã Michele da Silva, icm, participou do ato, reforçando seu compromisso na luta contra toda e qualquer forma de violência contra as mulheres, além de defender justiça para Julieta.
A irmã de Julieta, Sophia Hernández, argumenta que a violência sofrida pela artista, incluindo estupro e queima do corpo, caracteriza misoginia e xenofobia, merecendo a reclassificação para feminicídio.
Julieta era fundadora da Rede Venezuelana de Palhaças e viajava pelo Brasil de bicicleta quando foi assassinada. O Ministério das Mulheres apoiou a reclassificação, destacando a importância de tratar crimes de gênero de forma adequada. Especialistas e familiares ressaltam que reconhecer o crime como feminicídio é crucial para a justiça e a memória de Julieta e outras mulheres vítimas de violência.
Especialistas e familiares ressaltam que reconhecer o crime como feminicídio é crucial para a justiça e a memória de Julieta e outras mulheres vítimas de violência.
A mobilização passou pelo Tribunal de Justiça do Amazônia, OAB-AM, Assembleia Legislativa e na cidade de Presidente Figueiredo.
Com informações de Nexo Jornal.
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