quarta-feira, 25 de maio de 2016

LANÇAMENTO DA CAMPANHA JOGUE A FAVOR DA VIDA SERÁ NO CRISTO REDENTOR

Campanha contra o Tráfico de Pessoas e Exploração Sexual

Em parceria com o Centro de Direitos Humanos de Nova Iguaçu, o Fundo Nacional de Solidariedade, o Fórum Grita Baixada e o Movimento Nacional de Direitos Humanos, a Rede Um Grito pela Vida lançará, no dia 31 de maio, no Monumento do Cristo Redentor (Parque Nacional da Tijuca), a campanha Jogue a Favor da Vida/2016. evento contará com a presença de referências e órgãos ligados aos direitos humanos, assistência social e tráfico de pessoas.

A campanha visa a prevenção à exploração sexual e ao tráfico de pessoas. A coordenadora da Rede, Ir. Eurides Alves de Oliveira, fará a conferência de lançamento da Campanha.


Data: 31 de maio/2016
Local: Parque Nacional da Tijuca 
Alto da Boa Vista | Rio de Janeiro – RJ

Rede nas Olimpíadas 2016 - Campanha reforça a luta contra o Tráfico de Pessoas e Exploração Sexual

Os MEGAEVENTOS que serão sediados no Brasil trazem uma série de questionamentos e riscos que podem maximizar condições nas quais pessoas são iludidas com falsas promessas sobre trabalho e melhoria de vida. Neste contexto, entende-se que os jogos olímpicos de 2016, embora tragam oportunidades de lazer, cultura e algumas possibilidades de trabalho, trarão também muitos riscos e probabilidades para o “turismo sexual” e a ação de quadrilhas que se organizam para aliciar, explorar e traficar pessoas.
A REDE UM GRITO PELA VIDA tem o papel de sensibilizar e socializar informações sobre o Tráfico de Pessoas e exploração sexual, a fim de intensificar a luta por políticas públicas de enfrentamento desta realidade. Capacita multiplicadores e multiplicadoras para ações educativas de prevenção e utiliza a comunicação como recurso para informar e engajar a sociedade nesta luta. Em 2016, dará continuidade à campanha Jogue a Favor da Vida. 
OBJETIVOS DA CAMPANHA – PREVENIR, ALERTAR E ENFRENTAR
  • Sensibilizar a sociedade e o poder público para a realidade do tráfico de pessoas e exploração sexual, incentivando o fortalecimento e criação de medidas de prevenção e enfrentamento.

  • Intensificar o alerta para pessoas em situações de vulnerabilidade social, passíveis de serem aliciadas.

  • Durante o período dos jogos olímpicos no Brasil, sensibilizar turistas e autoridades sobre o impacto da exploração sexual e o tráfico de seres humamos na vida das pessoas e famílias afetadas, incentivando a sociedade para ações de prevenção, solidariedade e monitoramento. 

  • Engajar entidades e multiplicadores na realização da Campanha Jogue a favor da Vida.
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E-mail para contato: gritopelavida@gmail.com
Facebook: https://www.facebook.com/redegritopelavida/

segunda-feira, 23 de maio de 2016

OIT apoia programas de capacitação no Mato Grosso para combater trabalho forçado

Projeto Ação Integrada leva educação e qualificação profissional para vítimas ou pessoas vulneráveis ao aliciamento pelo trabalho escravo. Objetivo é romper ciclo de exploração e promover oportunidades de uma vida digna.
Combate a formas de trabalho similares à escravidão é meta de projeto apoiado pela OIT no Mato Grosso. Foto: Portal Brasil
Combate a formas de trabalho similares à escravidão é meta de projeto apoiado pela OIT no Mato Grosso. Foto: Portal Brasil
Em abril, 14 jovens aprendizes do Mato Grosso concluíram um curso profissionalizante promovido pelo projeto Ação Integrada – iniciativa que conta com o apoio técnico e institucional da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para levar educação a vítimas ou pessoas vulneráveis ao trabalho escravo.
O projeto, desenvolvido desde 2009, é fruto de uma parceria do Ministério Público do Trabalho e da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no estado e da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Continue lendo em: https://nacoesunidas.org/oit-apoia-programas-de-capacitacao-no-mato-grosso-para-combater-trabalho-forcado/
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Escravo, nem pensar! lança aplicativo gratuito sobre trabalho escravo para educadores

18/05/2016

O app traz dicas de atividades para a sala de aula e disponibiliza materiais produzidos pelo programa. Trabalho escravo, tráfico de pessoas, trabalho infantil e ocupação da Amazônia são alguns dos temas abordados.

Para ampliar o trabalho de prevenção ao trabalho escravo, o programa de educação Escravo, nem pensar!, da ONG Repórter Brasil, lança o aplicativoENP!. Destinado a educadores e pessoas interessadas em desenvolver ações pedagógicas, o app está dividido em duas seções – “Atividades” e “Biblioteca” – e está disponível para os sistemas Android e iOS gratuitamente.
Em “Atividades”, o usuário encontra propostas didáticas sobre o tema do trabalho escravo e assuntos correlatos, como tráfico de pessoas, migração e trabalho infantil para serem abordadas em sala de aula e de projetos extracurriculares. Essas experiências didáticas foram elaboradas e implementadas por educadores em diversos lugares do país. No aplicativo, elas são disponibilizadas para que suas metodologias criativas, efetividade pedagógica e pertinência temática sirvam como inspiração para outros educadores.
O aplicativo ainda possibilita que o usuário envie suas sugestões de atividades para o Escravo, nem pensar!. Se a proposta for bem avaliada, ela poderá integrar o banco de atividades do aplicativo.
Já na “Biblioteca”, é possível visualizar, baixar e avaliar os materiais didáticos produzidos pelo Escravo, nem pensar!. Todos os conteúdos podem ser compartilhados em outras plataformas e mídias sociais.
“O aplicativo foi criado para subsidiar profissionais da educação, que desempenham papel fundamental na prevenção ao trabalho escravo, porque, a partir desse público, a informação sobre o problema pode ser disseminada, principalmente, em comunidades de trabalhadores socioeconomicamente vulneráveis”, explica Natália Suzuki, coordenadora do programa Escravo, nem pensar!.
Continue lendo em: http://escravonempensar.org.br/2016/05/escravo-nem-pensar-lanca-aplicativo-gratuito-sobre-trabalho-escravo-para-educadores/
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Formação do Comitê de Enfrentamento ao TP e Pessoas desaparecidas em João Pessoa

No dia 19 de maio, o Núcleo da Rede de João Pessoa/Paraíba realizou mais uma etapa de formação do Comitê de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (TP) e de Pessoas Desaparecidas. 

Segundo Ir. Sirleide, foi trabalhada a leitura e algumas modificações no decreto, o qual será encaminhado para a comissão jurídica, seguindo para aprovação e encaminhamento para o governador - texto deve ser publicado no diário oficial. 

O próximo encontro de formação acontecerá no dia 14 de junho de 2016. 


quarta-feira, 11 de maio de 2016

Trabalho Escravo Não! Campanha do Ministério do Trabalho e Previdência Social

O empregado de uma fazenda no Pará vivia em um curral abandonado, trabalhando sem descanso, nem salário. Quando foi reclamar com o patrão, teve o corpo marcado com ferro em brasa. As cicatrizes nos marcam até hoje. Veja sua história. Saiba mais: mtps.gov.br. Se você foi vítima ou presenciou situações semelhantes, ‪#‎Disque100‬ e denuncie. 

O que é trabalho escravo contemporâneo?


4 de maio de 2016

"O trabalho escravo não é somente uma violação trabalhista, tampouco se trata daquela escravidão dos períodos colonial e imperial do Brasil. Essa violação de direitos humanos não prende mais o indivíduo a correntes, mas compreende outros mecanismos, que acometem a dignidade e a liberdade do trabalhador e o mantêm submisso a uma situação extrema de exploração."

MPT / SP - Trabalhadores escravos têm condições de trabalho muitas vezes precárias

O trabalho escravo ainda é uma violação de direitos humanos que persiste no 
Brasil. A sua existência foi assumida pelo governo federal perante o país e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1995, o que fez com que se tornasse uma das primeiras nações do mundo areconhecer oficialmente a escravidão contemporânea em seu território. Daquele ano até 2016, mais de 50 mil trabalhadores foram libertados de situações análogas a de escravidão em atividades econômicas nas zonas rural e urbana.
Leia o artigo de NATALIA SUZUKI E THIAGO CASTELI na Carta Educação.

Coletânea “Escravo, nem pensar! reúne experiências educacionais de prevenção ao trabalho escravo - Acesse!

Escravo Nem Pensar - Notícias - 04/05/2016

MITOS E FATOS SOBRE A ESCRAVIDÃO MODERNA

Artigo: Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas - UFMG - 6 de maio

A escravidão moderna está em toda parte, mas passa despercebida pela maioria de nós. Descubra a verdade por trás de diversos mitos relacionados ao assunto!

MITO: A ESCRAVIDÃO É COISA DO PASSADO
FATO: Apesar de ter raízes antigas na história, a escravidão existe ainda hoje em muitas formas. Tráfico de seres humanos, servidão por dívida e trabalho doméstico forçado são apenas alguns exemplos. Mas isso não significa que ela seja inevitável. Um esforço coordenado entre os governos e os ativistas ao redor do mundo pode contribuir para acabar com a escravidão moderna de uma vez por todas. Este é o propósito do Protocolo da OIT sobre trabalho forçado.



MITO: RELATIVAMENTE POUCAS PESSOAS SÃO VÍTIMAS 
DE ESCRAVIDÃO MODERNA.

FATO: Hoje existem mais pessoas em situação de escravidão do que em qualquer outro momento da história. Há mais de 21 milhões de crianças, mulheres e homens vivendo em situação de escravidão moderna, o equivalente a 3 em cada 1.000 pessoas no mundo. Se todos vivessem em uma única cidade, ela seria uma das maiores cidades do mundo.

Fontes:

MITO: A ESCRAVIDÃO MODERNA EXISTE APENAS EM 
PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO.

FATO: A escravidão moderna está em toda parte. Existem mais de 1,5 milhões de pessoas que trabalham em condições análogas à escravidão na Europa, na América do Norte, no Japão e na Austrália.


Encontro de Formação realizado em Salvador aborda a Conjuntura do Tráfico de Pessoas no Brasil

A IV Etapa de Formação da Rede Um Grito pela Vida da Regional Bahia/Sergipe, realizada de 29 de abril a 1º de maio, trouxe como tema principal a Análise de Conjuntura do Tráfico de Pessoas no Brasil - Uma Visão Panorâmica sobre a Trajetória da REDE. O encontro foi assessorado pela Ir. Eurides Alves de Oliveira, Coordenadora Nacional da Rede.


A formação foi realizada no Convento São Francisco, no Pelourinho de Salvador (BA), reunindo um grupo de 30 pessoas (irmãs e leigas).

O Encontro Formativo teve início com a apresentação da missão da Rede no enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no Brasil, focando a sua dimensão de libertação, a partir de uma abordagem de conjuntura sociopastoral, ou seja, uma missão para libertar. Em seguida, as participantes foram convocadas para dialogar, em grupos, sobre o que as incomoda e questiona, expressando por meio de uma imagem o entendimento sobre o tráfico humano.  

As imagens que se revelaram na dinâmica foram: camaleão; caminhochave do lado de fora; gaiola; olhos, boca e ouvidos fechados; floresta; olhos de sedução; Flores; e dragão.

Segundo Ir. Eurides, este tema é apenas “a ponta do iceberg de todas as vulnerabilidades e um dos maiores dramas humanos”. Recorrendo a diversas chaves de leitura, tais como "A escravidão moderna", "Mercado - Compra e venda de pessoas", "Violação da dignidade do ser humano em sua totalidade",  ela apresentou de forma criativa esse tema tão denso. 

Usando o recurso da Cartografia social, diante do mapa da Bahia e Sergipe, as participantes novamente se reuniram em grupos para explicitar quais são as modalidades e os locais em que se encontram o Tráfico de Pessoas nesses estados.

As modalidades encontradas foram:
  • Exploração sexual;
  • Trabalho escravo; 
  • Venda de órgãos; 
  • Violência doméstica; 
  • Casamento servil; 
  • Adoção irregular; 
  • Mendicância; 
  • Atividade ilícita;
  • e a última que está surgindo: Mulheres cegonhas.
Também houve um momento de reflexão sobre oferta, demanda e impunidade como elementos que criam e sustentam o tráfico de pessoas.


Para compreender melhor a problemática, foram apresentados diversos vídeos referentes ao tráfico de pessoas, revelando-o como uma questão complexa, que possui diferentes faces e diversas causas; resultado de uma sociedade com profundas desigualdades de classe, gênero, raça, etnia, geração, dentre outras. 

O encontro de formação trouxe ricos momentos que reafirmaram a importância do trabalho preventivo nas escolas com as crianças e adolescentes.  A Rede vem realizando um intenso trabalho de sensibilização por meio de materiais socioeducativos. As participantes do encontro também puderam se capacitar para mediar o Jogo Educativo REDE PELA VIDA - ENFRENTANDO O TRÁFICO DE PESSOAS, criado pela Rede com o objetivo de contribuir na prevenção ao Tráfico de Pessoas, chamando as crianças e adolescentes a conhecer e protagonizar o enfrentamento desta realidade criminosa que destrói os sonhos e as vidas de tanta gente. 

1º de maio

Em comunhão com todos os trabalhadores e trabalhadoras, e com o movimento pela Democracia, houve a  Celebração Eucarística e, posteriormente, abordou-se a história da Rede, sua missão, locais de atuação, bem como as Redes da América Latina e sua participação como membro da Rede Internacional Talitha Kum.


Nesta oportunidade, foi apresentada a Logomarca da Campanha Jogue a Favor da Vida 2016, animada pela Rede Um Grito pela Vida em todo o Brasil para sensibilização da sociedade no período dos Jogos Olímpicos, que serão realizados no Rio de Janeiro.

Este encontro de formação foi uma rica experiência para nós, pois, se de um lado nos angustia e inquieta, de outro nos fortalece. Percebemos que a Vida Religiosa Consagrada, juntamente com o laicado, vai tecendo pelo mundo as redes de enfrentamento ao tráfico de pessoas como caminho e horizonte de profecia.

Ir. Maria Beatriz Paixão, OSR
Articuladora da comunicação do Núcleo de Salvador da Rede