segunda-feira, 27 de junho de 2016

Livros para estudo e reflexão sobre Tráfico de Pessoas e Exploração Sexual


TRÁFICO DE MULHERES
Compreender e enfrentar o problema, com lentes de gênero e de direitos humanos, ferramentas de análise e compromissos para a construção de uma sociedade democrática, solidária e justa com as mulheres e meninas.



TRÁFICO INTERNACIONAL DE PESSOAS PARA EXPLORAÇÃO SEXUAL
Obra que aborda o direito penal mínimo e o princípio da dignidade humana. Fala sobre o tráfico internacional de pessoas para fim de exploração sexual, tendo em vista a vítima maior e capaz. 



TRÁFICO DE PESSOAS
O trÁfico de pessoas é definido no protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional relativo à prevenção, repressão e Punição do Tráfico de pessoas, em especial de Mulheres e Crianças.


TRÁFICO DE PESSOAS
Reflexões para a Compreensão do Trabalho Escravo Contemporâneo 


A MOBILIZAÇÃO DAS ONGS
Este estudo mostra a luta das ONGs no combate à exploração sexual comercial de crianças e adolescentes no Brasil a partir de 1993, tendo como estratégia a mobilização social para a inclusão desta temática na agenda pública local e global, pela via dos direitos humanos.



EXPLORAÇÃO SEXUAL DE MULHERES E CRIANÇAS NO TURISMO SEXUAL
Aborda o turismo sexual e temáticas conexas - a exemplo dos direitos das mulheres - discriminação de gênero - direitos sexuais e reprodutivos - pornografia - prostituição - coisificação da mulher na mídia - tráfico para fins de exploração sexual e educação sexual.




quinta-feira, 23 de junho de 2016

Encontro para formação do Núcleo da Rede Um Grito pela Vida na Tri Fronteira Brasil - Peru - Bolívia

Aconteceu no dia 18 de junho, em Assis Brasil, município brasileiro do estado do Acre, o primeiro encontro para criação de um núcleo da Rede Um Grito pela Vida na fronteira Brasil, Peru e Bolívia.

Estavam presentes, além de lideranças do município brasileiro, representantes dos "municípios"  de Iñapari e Ibéria (Perú). 

A proposta foi muito bem aceita devido à realidade da rota de tráfico de seres humanos identificada na região. Nova reunião de articulação foi marcada para o dia 10 de setembro, no município Peruano de Iñapari, com a presença de pessoas de São Pedro de BOLPEBRA (Bolívia). 

No desejo de que a vida esteja em primeiro lugar, assumimos o combate ao tráfico de pessoas como nosso compromisso. 





Notícia enviada por Irmã Isabel do Rocio - CF 
Núcleo da Rede de Rio Branco - Acre


Jogue a favor da Vida em Porto Velho - Sensibilização na Chegada da tocha Olímpica

A Rede um Grito pela Vida - Núcleo de Porto Velho - registrou presença nas celebrações para a chegada da tocha olímpica na cidade. 

A tocha chegou ao seu ponto final nas proximidades da praça histórica da estrada de ferro Madeira Mamoré. Neste local, o nosso grupo realizou a distribuição de panfletos informativos para dar visibilidade à nossa campanha. 

Foi mais uma ocasião para sensibilizar a população sobre o assunto e também encontrar pessoas que querem se unir para JOGAR, conosco, A FAVOR DA VIDA. 



quarta-feira, 22 de junho de 2016

Coalisão contra o Tráfico de Mulheres e meninas de A. Latina e Caribe lança campanha “Diga não ao turismo sexual durante os Jogos Olímpicos de 2016: Comprar sexo não é esporte.” Confira o concurso para criar música e vídeo para a campanha



A Coalisão contra o Tráfico de Mulheres e meninas de A. Latina e Caribe (CATWLAC) lançou uma Campanha com o lema" “Diga não ao turismo sexual durante os Jogos Olímpicos de 2016: Comprar sexo não é esporte.”

Na primeira semana de julho virá a São Paulo uma representante desta Coalisão, se fazendo parceira de nossa Campanha “Jogue a favor da Vida”. Vamos unir forças para lutar contra o turismo sexual que é a porta de entrada do tráfico de pessoas, sobretudo, para a exploração sexual de crianças, adolescentes e mulheres.


SOBRE O CONCURSO
Crie uma música para dizer NÃO ao
turismo sexual Rumo aos Jogos Olímpicos de 2016

A Coalizão Regional contra o Tráfico de Mulheres e Meninas na América Latina e no Caribe 
(CATWLAC), seu Conselho Consultivo, seu Conselho Diretivo e suas Redes Nacionais na região convocam a juventude brasileira a participar da criação de uma música e um vídeo para a Campanha: Diga Não ao turismo sexual durante os Jogos Olímpicos de 2016: Comprar sexo não é esporte.

A primeira etapa da campanha se concentrou na Copa do Mundo de Futebol Brasil 2014. Esta segunda etapa também tem como objetivo dar visibilidade à questão do turismo sexual, desta vez no contexto dos próximos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Sabemos que a juventude poderá explicar para o mundo por que o turismo sexual é uma prática que viola os direitos humanos de mulheres, meninas, meninos e adolescentes.

Para mais informações sobre a questão e para saber tudo o que ocorreu na primeira etapa da campanha, visite www.catwlac.org.
Regulamento

CATWLAC declara aberto o concurso da data de publicação deste regulamento até o dia 23 de junho de 2016.

A proposta consiste em compôr letra e música e enviar um vídeo com a interpretação da canção (incluindo tanto a letra como a música). Deverão ser enviadas a letra em documento de Word e a partitura da música digitalizada (por ex., escaneada). Deve incluir:

· Título da canção e letra 

· Um vídeo da interpretação da canção em formato mp4, AVI o Mov, idealmente gravada em estúdio. Os logotipos oficiais da campanha, que você pode baixar no site www.catwlac.org. 

· O endereço do site da CATWLAC: www.catwlac.org. 

· Um slogan criado por você, relacionado ao espírito que inspira as Olimpíadas e à condenação do turismo sexual durante grandes eventos esportivos. 

Tanto a canção como o vídeo deverão ser criados com base no conteúdo da Carta à Presidenta do Brasil, disponível no site www.catwlac.org. 

· Letra e música deverão ser originais e de autoria própria. 

Para inscrever sua letra e música, baixe o Formulário de Termos Legais e envie-o juntamente com a sua proposta. O documento pode ser baixado no site www.catwlac.org.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Núcleo de João Pessoa em Ação - Panfletagem e sensibilização


A coordenação do Núcleo de João Pessoa - Rede Um Grito pela Vida - se reuniu no dia 18 de junho para o repasse do Encontro de Formação sobre tráfico de pessoas realizado em Brasília. Como uma das ações de sensibilização, Ir. Sirleide Oliveira, Fátima Evangelista e o assistente social Alan Coelho realizaram distribuição de panfletos informativos da campanha Jogue a Favor da Vida na festa Junina do Colégio Pio X - Maristas. 


Nesta segunda-feira (20), representantes da Rede Um Grito pela Vida - João Pessoa (Ir. Cristiane e as leigas Fátima Evangelista e Creuza) estiveram presentes na Superintendência da Policia Rodoviária Federal para uma reunião com os Policiais da PRF, Sr. Eder Rommel e Srª Luciana Duarte.




Campanha Jogue a favor da vida foi lançada em Conferência de imprensa na Rádio Vaticano - Talitha Kum contra o tráfico de pessoa e exploração sexual

Hoje, dia 21 de junho de 2016, a campanha JOGUE A FAVOR DA VIDA foi lançada em Conferência de imprensa na Rádio Vaticano. A UISG está apoiando a campanha de Talitha Kum, realizada pela Rede Um Grito pela Vida. Alessandra Sensini, velejadora italiana, campeã quadrimedalhista olímpica, tetracampeã mundial nas classes de windsurf(ouro em Sydney 2000 Olimpíadas) e Massimiliano Rosolino, nadador italiano, campeão olímpico dos 200 metros medley nos Jogos de Sydney em 2000, aceitaram nosso convite para participar da conferência de imprensa e apoiam a campanha.

Ir. Gabriella Bottani, em nome de Talitha kum, falou sobre as ações que pretendem informar e sensibilizar contra a exploração sexual e o tráfico de pessoas durante os próximos Jogos Olímpicos no Brasil.

A hashtag #vincimedagliacontrotratta#vencemedalhacontratrafico está circulando na rede com a intenção de envolver mais pessoas nesta luta a favor da justiça social. 









quinta-feira, 16 de junho de 2016

II Congresso Internacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas - Rio Branco


Promovido por Núcleo Rio Branco da
Rede Um Grito pela Vida

Núcleo de Roraima jogando pela Vida!




Conheça nosso jogo. Acesse: http://jogoredepelavida.wix.com/traficodepessoas

Núcleo de Curitiba/PR se reúne no Centro de Acolhida de Migrantes - Busca de recursos para conscientização da população




Na última sexta-feira, dia 10 de junho, tivemos nossa reunião na casa do Pe. Cláudio Ambrozio - Paróquia S. José, na Santa Felicidade, local que também sedia o Centro da Acolhida de Migrantes vindos de diferentes países.

A reunião contou com a presença do Pe. Cláudio; do responsável pelo Centro do Migrante, Pe. Agler; Ir. Marfiza, voluntária no Centro do Migrante; Frei Luiz Carlos Batista; Ir. Elena Colombo; Ir.Bernadete Buffon; Ir. Salete Arcari; Ir. Zenilda Petry; Sra. Josiane e Maria Inês da Dimensão Social da Arquidiocese, além de um padre recém-chegado na comunidade dos Scalabrinianos. 


A equipe se reuniu com o objetivo de partilhar a caminhada do grupo, sobretudo o encontro que aconteceu em Brasília nos primeiros dias de junho. Também trabalhou na programação do ano, organizando atividades a serem realizadas e a busca de recursos para conscientização da população neste ano em que acontece as olimpíadas no país - Campanha Jogue a Favor da Vida.

Ir. Bernadete Buffon
Núcleo de Curitiba/PR
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Fortalecer o trabalho de conscientização e envolver multiplicadores - Encontro do Núcleo Salvador da Rede Um Grito pela Vida


No dia 03 de junho, aconteceu o encontro do Núcleo Salvador da Rede Um Grito pela Vida. Após a apresentação das participantes e do momento de oração, Ir. Rosa Elena e Gleide Messias, da Regional Bahia-Sergipe, expressaram a alegria pelo encontro com Ir. Eurides, coordenadora da Rede, que teve participação essencial na formação sobre o Tráfico de Pessoas e agradeceram a contribuição de todas, especialmente de Marita (leiga – Irmãos de Francisco) e as irmãs Marta (Irmãs da Providência de Gap) e Lucyana (Irmãs Medianeiras da Paz), que se dispuseram a ser as referências para o Núcleo e, desse modo, auxiliam na distribuição do trabalho regional.


Todas as participantes, com exceção de Marita, eram religiosas e por isso refletimos sobre a importância da participação e articulação de leigas e leigos na Rede.

"Nosso Núcleo precisa de mais pessoas para o serviço de articulação, já que o trabalho da Rede é de prevenção e animado pelo serviço de sensibilização", ressalta Ir. Beatriz paixão (OSR).

O tema central deste encontro foi a Campanha Jogue a Favor da Vida, que alerta e sensibiliza para a possibilidade do Tráfico de Pessoas e exploração sexual durante as Olimpíadas 2016. Após o lançamento da campanha, no dia 31 de maio no Rio de Janeiro, cada Núcleo está ativando ações de conscientização. 

ATIVIDADES PROGRAMADAS


7 de julho

Encontro com 40 jovens na Ilha de Itaparica.

Proposta:  jovens como multiplicadores no Colégio, nos seus grupos e com seus familiares.

8 de julho

Reunião com as articuladoras dos Núcleos do Regional Bahia/Sergipe. 

Sugestões de ações para fortalecer o trabalho de conscientização durante os dias das Olimpíadas:
  • Envolver mais leigos na Rede;
  • Promover uma atividade visível para o dia 30 de julho - Dia Mundial de Enfrentamento ao tráfico de pessoas.
  • Seguir conscientizando as religiosas que participam do GRIMPO – Grupo de Religiosas/os Inseridas/os em meios populares – que são multiplicadoras em suas comunidades;
  • Fazer intervenção social durante os Jogos;
  • Realizar um Mutirão no Colégio Central e na Faculdade Cairu;    
  • Convidar mais pessoas para acompanhar os canais de comunicação da Rede e compartilhar as postagens sobre a Campanha Jogue a Favor da Vida com os contatos do Facebook.


Ao final do encontro ainda refletimos a importância da participação da Rede Um Grito pela Vida nos Movimentos e nas Manifestações de Luta, a fim de fortalecermos a caminhada conjunta de libertação na qual estamos todas/os empenhadas/os.



PRÓXIMO ENCONTRO DO NÚCLEO: 03 de outubro.

Ir. Maria Beatriz Paixão, OSR
Articuladora da comunicação do Núcleo de Salvador da Rede

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terça-feira, 7 de junho de 2016

Rede Um Grito pela Vida na luta pela dignidade humana


Lista de Transparência sobre Trabalho Escravo Contemporâneo no Brasil

Nova “Lista de Transparência” traz 340 nomes flagrados por trabalho escravo
Publicado em Repórter Brasil - 05/02/16


Com base na Lei de Acesso à Informação, “Lista de Transparência” traz dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social com autuados em decorrência de caracterização de trabalho análogo ao de escravo e que tiveram decisão administrativa final entre 12/2013 e 12/2015.
Uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal impedindo o governo federal de divulgar a “lista suja” do trabalho escravo, no final do ano passado, continua em vigor. Por conta disso, a Repórter Brasil e o Instituto do Pacto Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO) solicitaram com base na Lei de Acesso à Informação (12.527/2012), que o Ministério do Trabalho e Previdência Social (responsável pela lista desde 2003) fornecesse os dados dos empregadores autuados em decorrência de caracterização de trabalho análogo ao de escravo e que tiveram decisão administrativa final, entre dezembro de 2013 e dezembro de 2015.


O extrato com o resultado, recebido pelas organizações nesta sexta (5), pode ser obtido abaixo:

“Lista de Transparência sobre Trabalho Escravo Contemporâneo no Brasil”:formato pdf e xls

Religiosas e Religiosos se reúnem em Brasília para fortalecer a luta no enfrentamento ao Tráfico de Pessoas

 Notícia via CRB Nacional

0001 a rede 
Por Rosinha Martins - "Missão em Rede no Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas", é o tema do encontro de formação de articuladores e referenciais das regiões e núcleos da Rede Grito pela Vida que se reúnem de 03 a 05 de junho, na Casa de Retiros Assunçāo – Brasília – DF.
O evento tem como objetivo contribuir na formação de lideranças da Rede Um Grito pela Vida, no intento de subsidiar para a animação e articulação de núcleos e regiões, em vista do fortalecimento dos núcleos e da dinâmica de organização em rede e da eficácia profética desse trabalho de enfrentamento da exploração e Tráfico de Pessoas.
Migração e Tráfico de Pessoas, Análise de conjuntura, o papel da liderança como missão em rede, a campanha Jogue a favor da Vida nas Olimpíadas de 2016 são eixos temáticos que serão aprofundados durante esses três dias.
A presidente nacional da CRB, Irmã Maria Inês Vieira Ribeiro, mad, saudou o grupo em nome da Conferencia e destacou que a missão da Rede Um Grito pela Vida e desafiante. " É um trabalho diário, árduo de esclarecer, orientar e detectar as situações e acompanhá-las em vista da libertação". Acrescentou, também o profetismo da vida consagrada nas mais variadas situações emergentes".
0002 a rede anajarA Rede, além das ações realizadas em todos o Brasil através de seus núcleos, preza também pela espiritualidade que as fortalece neste de trabalho de enfrentamento a esse crime que dizima famílias em todo mundo. Membro da coordenação da Rede, Irmã Anajar ( a esquerda), coordenou um momento de oração que levou o grupo, através da construção de um barquinho, refletir sobre a historia do Tráfico que no Brasil acontece, em muitos casos, através deste meio de transporte. A desconstrução do barco levou o grupo a aprofundar a importância de vestir a camisa da missão da Rede, a cada dia, com mais vigor.
As consagradas e consagrados são profetas do bem, promotores da vida, apaixonados por colocar Deus no coração das pessoas e das instituições que nos representam, responsáveis pela construção de uma sociedade justa e fraterna, uma sociedade com o rosto de Deus", afirmou.
Por ocasião das Olimpíadas, o núcleo Um Grito Pela Vida representado pelo missionário scalabriniano, padre Mário Geremias, em parceria com a Pastoral do Migrante, o Centro de Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçú, membro da Rede no Rio, lançaram no dia 31 de maio, no Rio, a Campanha ecumênica contra o Tráfico de Seres Humanos. "Teve uma repercussão mundial, porque turistas estrangeiros levaram cartazes, panfletos de combate ao Tráfico e a intenção era essa mesma de chamar a atenção, conscientizar, comprometer. Apareceram bandeiras dos cinco continentes, o que deu a ideia de uma preocupação mundial com o tema", afirmou padre Mário.
A diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos, assessora no setor de Mobilidade Humana da CNBB e missionária scalabriniana, Irmã Rosita Milesi e a0003 a rede -rosita representante da Catholic Relief Service, Rogenir Almeida Santos Costa versou sobre o tema Tráfico de Pessoas e Migraçōes.
De acordo com Milesi, os migrantes e refugiados estão mais vulneráveis ao tráfico pois há uma relação com um sonho e esse sonho implica no movimento. Migração e trafico não são sinônimos, lembrou, mas no tráfico há sempre um deslocamento.
As vezes há algumas relações entre mobilidade e tráfico. Há momentos em que a situação do migrante, devido a circunstância dos desafios de novas realidades, cultura pais..., pode levar os traficantes a se aproveitarem da situação da pessoa e sutilmente enganá-los e traficá-los.
Milesi citou alguns exemplos de como isso acontece sutilmente, de como uma rede se infiltra para aliciar os que estão mais vulneráveis devido a situação de dificuldades, guerra que vivem nos seus países de origem.
A relação migração-refúgio-tráfico de pessoa não é uma relação que acontece sempre, porém, no tráfico há sempre um movimento migratório com intuito de exploração da pessoa. "O nosso trabalho pastoral é percebermos e estarmos atentas a estas questões e darmos forças e esperanças a essas pessoas. Essas circunstâncias também são importantes para nossa vida, dar o suporte necessário, claro denunciando o que tiver de denunciar, mas, DSC 8722encorajá-las, acolhê-las. A questão da dimensão pastoral tem uma dimensão muito grande nesse universo, que muitas vezes pode está ocorrendo na nossa vizinhança, próximo a nós", enfatizou.
Membro da Catholic Relief Service e atuante na área dos direitos humanos, Rogenir Almeida Santos Costa apresentou aspectos do relatório global sobre trabalho escravo, realizado pela Walk Free.
O relatório apresenta dados sobre a escravidão moderna, muito comentado nas redes sociais nos últimos dias, que atinge 45.8 milhões de pessoas no mundo. Com relação à realidade Brasileira o relatório mostrou que o Brasil tem 161,1 mil pessoas submetidas à escravidão moderna.
Segundo a assessora, "precisamos olhar com cuidado para essa forma com que a realidade da escravidão está sendo vista. As estatísticas oficiais não contemplam a questão do trabalho infantil, das mulheres, das pessoas que não estão na situação de trabalho escravo fiscalizado. Muito importante a nossa capacidade e compromisso em ajudar a "ler à luz da fé e da consciência crítica" os dados apresentados em determinados".
Ainda de acordo com Costa, o programa do Tráfico de Pessoas está situado num contexto de ausência de dados sobre esse fenômeno e são subnotificações que se dão pela desconfiança no sistema, o receio da deportação, vergonha e medo da humilhação, desconhecimento da sua condição de vítima e falta de informação.
No perfil da pessoa traficada aparecem as mulheres, adolescentes e crianças, vítimas mais frequentes, com uma forte conotação de gênero onde as mulheres adultas são as mais visadas. Já as pessoas do sexo masculino são mais identificados com o trabalho escravo.
Para Rogenir, "muitas pessoas se submetem a isso por falta de outra alternativa e porque, muitas vezes são provedores/as do sustento familiar, principalmente no que diz respeito a remessa de dinheiro para ajudar no sustento da família. Por isso a sujeição a condições, às vezes, degradantes e desumanas, deixando o migrante mais vulnerável".
Alguns desafios à ação pastoral no acolhimento aos migrantes no enfrentamento ao Tráfico de Pessoas foram apresentados, como ampliar a visibilidade do fenômeno do tráfico de pessoa; promover diálogo entre as iniciativas existentes nos estados; construir redes de cooperação Brasil e outros países (origem-destino-origem); orientar os migrantes para prevenção; renovar quadros (novos agentes comprometidos e atuantes); viabilizar recursos financeiros; incidir por políticas públicas integradas e consolidar uma rede de acolhida e proteção.
Na ocasião, a pedagoga e funcionária da CRB Nacional, Eliana Veras falou sobre o projeto Viva a solidariedade, ação que pretende, durante os jogos olímpicos, despertar os sentimentos de união, solidariedade entre grupos, na superação dos problemas sociais, na promoção e formação da dignidade humana através do esporte e do lúdico. A ideia e somar com a Rede Um Grito pela Vida e fortalecer as ações de luta pela vida e dignidade da pessoa.
O encontro segue até o próximo domingo com momentos de partilha de experiências, análise da atual conjuntura do Brasil, reflexões sobre o papel da liderança na Rede e encaminhamentos relativos a Campanha Jogue a favor da vida 2016.

Rede Um Grito pela Vida presente no GT de Enfrentamento ao Tráfico Humano

Representantes traçaram visão geral sobre o tráfico humano e o trabalho escravo no país
Escrito por CNBB - Publicado: 01 Junho 2016

O Grupo de Trabalho (GT) de Enfrentamento ao Tráfico Humano da CNBB fez uma retrospectiva das atividades realizadas e discutiu a realidade do tráfico de pessoas e a do trabalho escravo hoje, no Brasil.
Cerca de 20 pessoas participam da reunião do GT, nesta quarta-feira, 1º de junho, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). 
Na ocasião, o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner destacou a importância do trabalho desenvolvido pelo grupo e enfatizou o apoio dado tanto pelo Ministério da Justiça como do Ministério Público. “Quero manifestar a minha opinião que é a de darmos continuidade com esse grupo de trabalho, ele é fundamental, talvez até pudéssemos ampliar esse grupo de trabalho para um grupo de coordenação ou até mesmo uma Comissão”, disse. 
O bispo ressaltou também a necessidade de a Igreja continuar ajudando os que sofrem com esse tipo de situação – a do tráfico. “Nós desejamos em nome do Evangelho continuar cuidando dessas filhas e desses filhos de Deus, é uma obrigação nossa, é uma obra de misericórdia”, sublinhou.
O bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz – dom Guilherme Werlang - destacou o serviço da CNBB em favor das vítimas do tráfico humano. Para ele, essa preocupação por parte da Conferência já vem de muito tempo. 
“A CNBB está reunida novamente por meio de um grupo de trabalho que surgiu da Campanha da Fraternidade sobre o tema. Estamos aqui avaliando o que efetivamente já foi feito, quais os passos realizados, mas também estamos atualizando os dados e olhando como está essa situação em nosso país, hoje”, afirmou.
O bispo fez ainda um apelo. “Queremos discutir, queremos levar ao povo brasileiro para que finalmente acordem para essa realidade. Nós precisamos, como Igreja, fazer com que a sociedade tome consciência dessa chaga social que ainda está aberta como uma ferida, que quase é incurável na nossa sociedade”, acrescentou.

Trabalho Escravo

Na reunião, o grupo também refletiu sobre a situação do trabalho escravo no país. O bispo de Balsas (MA) e referencial do GT, dom Enemésio Ângelo Lazzaris, lembrou que em 2015 houve poucos casos registrados - de pessoas encontradas em situação análoga a de trabalho escravo. “Não é por causa desses números que o problema não exista, que não esteja presente. Nota-se a crescente presença de trabalho escravo no campo e nas cidades, e não podemos esquecer também do trabalho infantil”, ressaltou.
O bispo cobrou ainda uma maior atuação por parte do Estado. “Falta um monitoramento, falta uma presença, falta uma ação mais incisiva e agentes do governo para registrar esses casos e poder concretizá-los, porque nós do grupo já verificamos essa situação, mas não temos condição de fazer o flagrante ou de autuar”, enfatizou.
O GT de Enfrentamento ao Tráfico Humano é formado por representantes de diversas pastorais, como a da Juventude, Migrante, Mulher Marginalizada,  Menor e  Afro, bem como por  membros da CNBB, da Conferência dos Religiosos do Brasil e da Comissão Pastoral da Terra. 

O sonho do futebol é usado como isca para o tráfico de pessoas

O tráfico de boleiros está abandonando um monte de africanos pelo Brasil

Por Breiller Pires

Youssouf Barry carrega uma inocência no sorriso capaz de fazê-lo parecer mais jovem que os recém-completados 18 anos. Ele desliza fotos sobre a tela do celular e mostra o irmão mais velho, zagueiro de um time da terceira divisão francesa, e a irmã caçula, que ficou na Guiné. Ao passar o dedo outra vez para a esquerda, surge a foto da mãe. Ela veste um traje muçulmano típico do país africano. O garoto tenta disfarçar, mas seu rosto se entristece ao bater os olhos na imagem. Ele não vê a mãe há quase dois anos.

A saudade aperta nas solitárias tardes de domingo entre as paredes sem reboco do barraco de dois cômodos em que se refugiou na periferia de Santo André, região metropolitana de São Paulo. Robusto, com 1,63 metros, Yousoouf é lateral-direito do time amador do Alhambra. Vive um cenário bem distinto do que imaginou ao deixar sua terra natal durante a última Copa do Mundo no Brasil. "Eu vim para ser jogador profissional de futebol, mas fui enganado", diz, nos campos de terra do Jardim Utinga, onde sua equipe joga.

Crédito: Guilherme Santana/ VICE

Um empresário transformou o sonho de Youssouf em pesadelo. O jovem chegou ao Brasil na madrugada de 25 de junho de 2014 depois de cruzar os mais de 5.000 quilômetros que separam a capital Conacri do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Ao lado dele, passaram pela imigração outros cinco garotos guineenses entre 16 e 17 anos.

Continue lendo em: http://www.vice.com/pt_br/read/a-historia-de-youssouf-o-trafico-de-boleiros-africanos-pelo-brasil?utm_source=vicefbbr

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Campanha Jogue a Favor da Vida quer romper a indiferença e unir forças contra o tráfico de pessoas


A Rede Um Grito pela Vida cumprimenta e agradece às diversas instituições e pessoas que, conosco, têm assumido a luta contra o tráfico de pessoas e, particularmente, estão se envolvendo  nesta campanha, dispostas e dispostos a Jogar a favor da Vida. Estas pessoas estão contribuindo para a formação da consciência, abrindo caminhos e criando estratégias de enfrentamento e superação desta triste realidade da exploração sexual e tráfico de  pessoas

Nas suas diversas formas e expressão, o tráfico de pessoas constitui uma das mais brutais formas de destruição da dignidade, dos sonhos e da vida de milhares de pessoas, particularmente das mulheres, juventudes e crianças do país e do mundo inteiro.

Convite a Romper a  Indiferença  e unir forças


O tráfico de pessoas é um crime gravíssimo, uma chaga no corpo da humanidade contemporânea. Não é possível ficar impassível, sabendo que existem seres humanos tratados como mercadoria.

Infelizmente, num sistema económico global dominado pelo lucro, desenvolveram-se novas formas de escravidão, em alguns aspectos piores e mais desumanas que aquelas do passado É preocupante o aumento do número de crianças, jovens e mulheres que são “forçadas" a ganhar a vida através da  venda de sua força de trabalho, do seu  corpo, sendo exploradas por pessoas e/ou organizações criminosas. Ninguém pode ficar indiferente perante essa urgente necessidade de salvaguardar a dignidade destas pessoas. 

Seguindo a mensagem de redenção do Senhor, somos chamados a denunciar e combater por meio de ações que contribuam para tornar  a sociedade mais consciente deste desafio. Faz-se necessário uma tomada de responsabilidade comum e uma vontade política mais forte para enfrentar esta realidade. 

A campanha Jogue a Favor da Vida pretende ser um chamado para que toda a sociedade atente para esta realidade – uma ação de intervenção social.  

Fazemos uma convocação: Olimpíadas que  promovam a cultura da vida, dos direitos humanos, da paz e da justiça social por meio de ações de sensibilização, informação e formação da consciência  das pessoas, para que se divirtam com respeito e responsabilidade;  para que estejam aptas a identificar e denunciar as  violações de direitos, tais como: trabalho infantil, exploração sexual e tráfico de pessoas.

Desvelando a Realidade


Segundo o Ministério da Justiça, o desconhecimento da população sobre a realidade do Tráfico de Pessoas, e a pouca divulgação pela grande imprensa, colaboram para que crimes desta natureza passem despercebidos pela sociedade. Isso facilita a atuação dos aliciadores e tornam as vítimas presas fáceis de falsas promessas que oferecem emprego digno e uma vida melhor, seja no exterior ou em alguma outra região do país, avaliada como mais promissora.

Dados do Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, demonstram que o sexo feminino corresponde à maioria das vítimas das mais variadas formas de violações de direitos, praticadas especialmente contra crianças e adolescentes, que representam 80% das vítimas de exploração sexual, 67% de tráfico de crianças e adolescentes, 77% de abuso sexual e 69% de pornografia.

Embora algumas pessoas e organismos oficiais insistam em  negar que haja  aumento do tráfico de pessoas, durante os grandes eventos esportivos e outros, alegando não haver dados estatísticos que o comprovem,  Organizações da sociedade civil atestam que as experiências anteriores tiveram aumento da exploração sexual, durante estes eventos: 30% na Alemanha, em 2006; e 40% na África do Sul, em 2010. Após a Copa do Mundo de 2014, a Secretaria de Direitos Humanos da presidência da república divulgou os dados do Disque 100 no período do evento, evidenciando um crescimento de 41,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O Brasil, em especial o Rio de Janeiro, carrega na formação de sua identidade cultural a imagem de um país hospitaleiro, uma cidade maravilhosa, alegre, acolhedora e bela. Um paraíso turístico e prazeroso. Uma imagem que para além da positividade destes adjetivos, engloba contradições e práticas de exploração. Apresentam estereótipos culturais de profunda discriminação e violência de gênero, relacionados às mulheres como objetos sexuais e de consumo. Isso, inserido num sistema socioeconômico marcadamente excludente, e centrado na lógica de mercado, onde o lucro está acima das pessoas, torna-se uma porta de entrada para a indústria sexual. Sobretudo nestes tempos de ódio, intolerância e ascendência da “cultura do estupro”, como temos vivenciado nos recentes casos que geraram comoção no Brasil.

Em geral, na preparação dos grandes eventos, os governantes investem “o dinheiro público para a infraestrutura, através da construção e ampliação de espaços, melhorias e ampliação dos aeroportos, ruas e avenidas, embelezamento das praças públicaa, mas investem  muito pouco para reduzir os impactos sociais e as graves violações de direitos. 

Os movimentos sociais e as organização comprometidas no enfrentamento à exploração sexual e o tráfico de pessoas, em suas diferentes modalidades, estão prevendo e chamando a atenção  para o aumento do risco de que meninas/os adolescentes e mulheres, além de outras minorias, sejam abusadas sexualmente, e/ou traficadas/os para a exploração sexual e/ou laboral, para a mendicância ou casamento servil.

É neste contexto que se insere a Campanha “Jogue a Favor da Vida”, que segue firme na sua sua segunda edição. 


Coordenação da Rede Um Grito pela Vida
Ir. Eurides Alves de Oliveira

O tráfico de pessoas destrói sonhos e vidas - Rede Um Grito pela Vida alerta e mobiliza a população

Por Flávia Ferreira, com Agência Brasil

Uma oferta de emprego no Rio de Janeiro e USD 600 de ajuda de custo contribuiu para que Sara Juan Carlos saísse do Peru. Quando ela pisou em solo carioca confiando que sua vida mudaria para melhor, foi trancafiada por um mês, sem salário, sem alimentação e sem condições dignas de vida. O sonho havia acabado. A história de Sara foi contata por ela mesma  hoje (31), durante o lançamento da campanha “Jogue a Favor da Vida”, no Cristo Redentor, que tem o objetivo de mobilizar a população contra  o tráfico de pessoas, o trabalho escravo, a exploração sexual e a comercialização de órgãos humanos durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

 “Eu pensei que a minha vida estava acabada”, disse a peruana, que agora está sob os cuidados da Pastoral do Migrante do RJ. Sara é uma das 45,8 milhões de pessoas que sofrem tráfico de pessoas do mundo, que são aliciadas com a proposta de um emprego dos sonhos ou de mudança de vida.


Foto: Flávia Ferreira
Foto: Flávia Ferreira
Um relatório do Ministério da Justiça informou que, entre 2011 e 2013, o número de denúncias de casos de exploração sexual  cresceu 86,5%. O dado passou de 32 casos recebidos pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) em 2011 para 170 no ano seguinte e para 309 em 2013. Nos primeiros quatro meses deste ano, já foram registrados mais de 500 casos de denuncia de abuso e exploração sexual, no Disque 100. Dentre estes casos de exploração sexual, com certeza embora subnotificados muitos tem indícios também de trafico de pessoas.

De acordo com irmã Eurides Alves de Oliveira, coordenadora da Rede um Grito pela Vida, os Jogos Olímpicos Rio 2016 podem representar um risco para o crescimento da violação de direitos, do trabalho infantil e da exploração sexual. “Somente com informação, prevenção e a pressão da sociedade podemos combater esses crimes”.

Para Eurides, o tráfico de pessoas é o último estágio da violação dos direitos e em geral acontece por fatores socioeconômicos, culturais, por machismo e por conta da naturalização da violência de gênero. “Vamos combater todas as formas de violência  sexual, entre elas o estupro que comoveu e indignou na população com os últimos acontecimentos no Rio de Janeiro”.

A preocupação da sociedade civil é compartilhada pelo Governo do Estado através do comitê Estadual de Enfrentamento ao trafico de pessoas. O superintendente de promoção dos Direitos Humanos da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, Miguel Mesquita, afirmou que representantes de diversos órgãos estarão atentos a violações nos locais de competição no período dos jogos, além de investir em campanhas publicitárias no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim e promover a semana nacional contra o tráfico de pessoas, em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), no mês de julho, por ocasião da semana internacional de luta contra o tráfico humano.

Mesquita defende que é preciso alertar a população: "O tráfico de pessoas é um crime muito escondido. As pessoas não sabem que existe, não sabem como acontece. É tudo muito misterioso. As pessoas envolvidas são muito articuladas e contam com o envolvimento de indivíduos de classes mais altas". O superintendente recomendou denunciar ou buscar orientação quando se deparar com ofertas de emprego boas demais, convites de viagem e propostas de casamento no exterior. "O tráfico vai trabalhar sempre com a vulnerabilização. Se a pessoa quer um emprego, quer realizar um sonho, precisa sair de uma situação de guerra".

A campanha foi lançada pela Rede Um Grito pela Vida, o  Movimento Nacional dos Direitos Humanos, e o Centro dos Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu ( Fórum Grita Baixada). Além do Rio de Janeiro, outros 22 estados mais o Distrito Federal receberão a campanha, além de ser divulgada internacionalmente pelas Redes Continentais Kawsay, Ramá e a nível mundial pela Talitha KUM.


Foto: Flávia Ferreira

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A ação contou com a presença de diversas igrejas e organizações religiosas, a Casa do Menor São Miguel Arcanjo, do Centro de População Marginalizada, da Conferência de Religiosos do Brasil, da Igreja Batista Nova Filadélfia e do Movimento Humanos Direitos.

Para denunciar casos de tráficos de pessoas, disque 100 e/ou 180.


Por Flávia Ferreira, com Agência Brasil