Em parceria com a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil – Regional Sul 3 (CNBB-3), a Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas Desaparecidas vai debater o tráfico humano em audiência pública da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. A atividade é proposta pelo deputado Aldacir Oliboni e será realizada no dia 26 de março, quarta-feira, no Plenarinho da Assembleia.
“Temos abordado o tema a partir da Frente Parlamentar, já que grande parte dos casos de tráfico de pessoas começa com um desaparecimento. Como a Campanha da Fraternidade deste ano também trabalha esta temática, estabelecer esta parceria agrega muito e fortalece o trabalho”, destaca o coordenador da Frente.
O objetivo da audiência é dar visibilidade ao tema, ouvir diferentes agentes de enfrentamento ao tráfico de pessoas e reafirmar o posicionamento do Parlamento e da sociedade sobre o tema. Para tanto, foram convidadas diversas instituições, como o Núcleo de enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Rio Grande do Sul/Secretaria Estadual de Segurança Pública, a Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres, a ONG Grito Pela Vida, pastorais sociais da Igreja Católica, Polícia Civil e Polícia Federal, pesquisadores do tema, dentre outros.
O CRIME - O tráfico de pessoas é um crime que explora impiedosamente mulheres, crianças e homens para inúmeros propósitos, incluindo trabalho forçado e sexo. No mundo todo, uma população que pode chegar aos 2,5 milhões de pessoas foi vítima dos traficantes de seres humanos e é submetida a trabalho forçado, ou exploração sexual.
Relatórios do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes dão conta de que 58% das pessoas traficadas são submetidas à exploração sexual (majoritariamente mulheres e meninas) e 36% a trabalho escravo. Pesquisa do Ministério da Justiça para a Estratégia Nacional de Segurança de Fronteira, indica que pelo Rio Grande do Sul passam 28 rotas, nacionais e internacionais, para o tráfico de pessoas. O trabalho escravo é o principal motivo para ocorrências no Estado.
Fonte: http://frentepessoasdesaparecidas.com.br/?p=705#more-705
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